1 Ano de Blog...
Há 1 ano criei 1 blog ao qual me afeiçoei entretanto...
Mas este espaço foi onde tudo começou, e este espaço do Recanto continuará a ser o meu espaço preferencial da Net, ao qual me dedicarei mais, pois foi afinal Aqui que quase tudo começou...
Quero no entanto partilhar o texto que coloquei no blog, porque vocês são o meu público essencial, pelo muito que dei, e pelo imenso que recebi:
Vá, juntem-se todos e todas e soprem esta velinha que eu hoje coloco aqui e cantem em frente ao ecrã: “parabéns a você…”, tendo o cuidado de o fazerem em silêncio se não moram sozinhos (as) senão arriscam-se a fazer triste figurinhas…
Vá, fora de brincadeiras…
Faz este inicio de mês 1 ano em que comecei a escrever este Blog, que começou por ser uma coisa e transformou-se noutra quase completamente diferente, pela força das circunstâncias…Pela boa força das circunstâncias…
Eu não percebo nada de blogs, e confesso que só tinha lido um ou dois antes de começar o meu e pensei de uma forma nada original “E se eu criasse um espaço mais ou menos anónimo para desabafar sem ser na poesia…?”
Pois a ideia era essa, mas em breve as coisas passaram a ser diferentes, quando dei comigo a personalizar este espaço, quando dei comigo a colocar fotos minhas e dos meus interesses pessoais, quando dei comigo a personalizar este mesmo espaço…
Pois, afinal o tal anonimato evanesceu-se…
Dei comigo a transformar este espaço no meu espaço literário e afectivo, embora desconfie da net…, e apesar da escrita nunca corresponder totalmente à realidade, aprendi a gostar deste espaço para além do que pensava inicialmente, dei comigo a vir aqui periodicamente e a dar-vos coisas que procuro que sejam belas, pois esta é a minha forma de saudar quem me visita, quem visita um espaço relativamente anónimo pois continuo a fazer-lhe muito pouca publicidade, e a ficar contente nem que seja por uma visita por dia, pois este blog é uma segunda casa, e eu nunca recebi muita gente na minha casa, fazem-me confusão certo tipo de multidões…Mas não minto: claro que adorava ter para ai perto de mais de 100 visitas por dia, mas…este espaço não é vocacionado para tanta gente…e se tenho comentários aos posts, procuro responder individualmente a tal, ora imaginem 100 comentários por dia…das duas uma, ou me transformava em popularucho ou pura e simplesmente não fazia outra coisa senão dedicar a minha vida ao blog, ora, eu tenho uma vidinha lá fora, e o blog só ocupa um espacinho dela, um espacinho especial, mas um espacinho…
E de repente penso no ano que decorreu…
Costumo dizer que em cada ano eu sorrio, choro e volto a sorrir, para resumir esse ano…
Mas este ano foi um ano docemente estranho, em que de longe sorri mais do que chorei…
Foi um ano em que conquistei parte dos meus sonhos e que cheguei ao topo da montanha, sendo que descobri que é preciso arranjar novos sonhos e novas montanhas para conquistar, pois esse é o elixir da eterna juventude, e o meu sonho mais ambicioso é ser precisamente jovem até ir desta para melhor, daqui a um tempo que desejo imenso…
À excepção do biénio 1998/1999 este foi o ano mais rico a nível de sentires: foi o ano em que mais pessoas voltaram à minha vida após anos de ausência, o que me espantou imenso pois tinha dado essas pessoas por perdidas, foi o ano em que publiquei o meu primeiro livro, foi o ano em que escrevi mais, um ano louco de imensa escrita, tanto a nível de prosa como de poesia. Foi um ano de reencontros, de consolidação e de poucas novas amizades, mas essas novas, são daquelas que vieram para ficar…Talvez porque tenha chegado a um ponto da minha vida em que seja mais importante consolidar o que tenho ao invés de partir sempre à procura de coisas novas, não consolidando como era hábito as minhas conquistas…
Sim foi um ano de consolidar o que tenho.
Foi um ano em que quase tudo mudou para melhor.
Foi um ano fantástico
Foi dos melhores anos da minha vida
E por isso agradeço a toda a gente que me visita essas visitas, garantindo que este ano é apenas o primeiro de muitos em que passarei por aqui, sabendo que vocês estão por ai…
Claro que há pessoas mais presentes, mais especiais do que outras, como na vida, mas não as vou individualizar, pois essas pessoas sabem bem quem são…