O Palestra virou Palmeiras

Em 20 de setembro de 1942 o Palestra, que há alguns dias já havia tirado de seu nome o “Itália”, não pode continuar, nem mesmo como Palestra. Então, seus diretores rebatizaram a agremiação como Sociedade Esportiva Palmeiras.

Na ocasião o clube estava liderando o certame Paulista, e o jogo final foi como S. E. Palmeiras contra o São Paulo F. C. O time alviverde, já sem o vermelho em suas cores, bateu o São Paulo por 3 x 1. O jogo não terminou porque o arbitro Jaime Janeiro expulsou o zagueiro tricolor Vergílio por ter dado uma entrada violenta em Og Moreira, na pequena área. Seria pênalti. Não foi batido porque o São Paulo F. C. se retirou de campo e prevaleceu o placar que estava: 3 x 1. E o Palmeiras foi o campeão paulista de 1942.

A S.E. Palmeiras formou com Oberdan Catani, Junqueira e Beliomini; Zezé Procópio, Og Moreira e Del Nero; Cláudio, Valdemar Fiúme, Viladonica, Lima e Echevarrieta.

O São Paulo F. C. atuou com Doutor, Piolim e Vergílio; Lola, Noronha e Silva; Luizinho, Valdemar de Brito, Leônidas, Remo e Pardal.

Ainda jogaram pelo Palestra, ao longo do campeonato: Clodô, Celestino, Romeu Peliciari, Carnéra, Pipi, Oliveira, Américo, Cabeção, Gengo, e Osvaldo Brandão.

Esta crônica estava guardada na minha memória com as escalações dos times, mas quanto aos pormenores me baseie numa crônica escrita pelo excelente crônica, o senhor Roberto Assaf.