AS CASAS DE MÃE
Acabo de ler uma poesia de Maria Mariah aqui do Recanto, uma poesia que é sonho de muita gente, que já virou estereótipo até como modernamente se lembra e que vira um sonho apenas, coisa do passado...
Tocou-me por que eu tinha casa de mãe assim. Eu pensei ter construído “uma casa com todo esse sabor”, e acho que consegui, pois nossa casa que fiz de eu e meus filhos tinha todos os elementos, a alegria, a harmonia , o amor, e todos os sabores.
E tais sabores, porque eram e são os meus. Mas a vida vai rolando e, implacável, mudanças vão se estabelecendo, e tudo que era vai deixando de ser... Vai deixando... não vai sendo...
E, um dia de repente, uma moça Mariah nos acorda que... Tudo é só uma lembrança.
Eu que sou mãe e tenho "a minha casa".
Só tem eu mesma na casa (c/ cheiro de sabonete quando meu filho vem aqui e me beija o pescoço e diz sorrindo do meu "cheiro", cheirinho de mãe). E minha filha que, quando vem , ficamos juntinhas e conversamos muito... E quando ela sai a casa fica "vazia".
E casa de mãe como a sua fala era a casa da minha mãe. Mas a minha casa é vazia dessas coisas boas, pois só tem eu, minha varanda dos pássaros, meus livros e escritos. Gostei da sua poesia.
Mas a vida de cada um é que constrói a sua poesia ou não.
Acabo de ler uma poesia de Maria Mariah aqui do Recanto, uma poesia que é sonho de muita gente, que já virou estereótipo até como modernamente se lembra e que vira um sonho apenas, coisa do passado...
Tocou-me por que eu tinha casa de mãe assim. Eu pensei ter construído “uma casa com todo esse sabor”, e acho que consegui, pois nossa casa que fiz de eu e meus filhos tinha todos os elementos, a alegria, a harmonia , o amor, e todos os sabores.
E tais sabores, porque eram e são os meus. Mas a vida vai rolando e, implacável, mudanças vão se estabelecendo, e tudo que era vai deixando de ser... Vai deixando... não vai sendo...
E, um dia de repente, uma moça Mariah nos acorda que... Tudo é só uma lembrança.
Eu que sou mãe e tenho "a minha casa".
Só tem eu mesma na casa (c/ cheiro de sabonete quando meu filho vem aqui e me beija o pescoço e diz sorrindo do meu "cheiro", cheirinho de mãe). E minha filha que, quando vem , ficamos juntinhas e conversamos muito... E quando ela sai a casa fica "vazia".
E casa de mãe como a sua fala era a casa da minha mãe. Mas a minha casa é vazia dessas coisas boas, pois só tem eu, minha varanda dos pássaros, meus livros e escritos. Gostei da sua poesia.
Mas a vida de cada um é que constrói a sua poesia ou não.