TAMBORES DA LIBERDADE

TAMBORES DA LIBERDADE

É preciso começar a tocar os tambores.

Os tambores do grito daqueles que vão ficando de fora.

De fora do grupo que está sempre em alarido.

Alarido do guerreiro que resiste e extasia.

Extasia-se tocando sua folia de reis, mesmo sendo explorado.

Toca, canta e dança seu congado!

Abraça o gringo e o amarelo que está ao seu lado...

A vermelha pele que não foi preciso viajar.

Chora a dor da mãe terra, Uyrá-Purinã guaçú

Alegra povo misturado.

Povo que adora ser permutado.

Mistifório de paz e cultura.

Canta lutando, luta cantando até a sepultura.

Canta a dor, canta a glória, canta a vida.

Canta a liberdade.

Sonha “o sonho” de verdade.

O sonho medonho, de um dia ver a igualdade.

Um povo sendo feliz com veracidade.

Toca os tambores!

Toca os tambores!

Continue fazendo a história!

A história de tantas truanescas.

Historia que vem do fundamento e quem sabe, chegará às alturas.

Continue sendo agente dessa história.

Afinal, amigo sofredor, você é o “historiador”.

É preciso começar a tocar esses tambores.

É isso aí!

Acácio

Acácio Nunes
Enviado por Acácio Nunes em 07/10/2009
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