TAMBORES DA LIBERDADE
TAMBORES DA LIBERDADE
É preciso começar a tocar os tambores.
Os tambores do grito daqueles que vão ficando de fora.
De fora do grupo que está sempre em alarido.
Alarido do guerreiro que resiste e extasia.
Extasia-se tocando sua folia de reis, mesmo sendo explorado.
Toca, canta e dança seu congado!
Abraça o gringo e o amarelo que está ao seu lado...
A vermelha pele que não foi preciso viajar.
Chora a dor da mãe terra, Uyrá-Purinã guaçú
Alegra povo misturado.
Povo que adora ser permutado.
Mistifório de paz e cultura.
Canta lutando, luta cantando até a sepultura.
Canta a dor, canta a glória, canta a vida.
Canta a liberdade.
Sonha “o sonho” de verdade.
O sonho medonho, de um dia ver a igualdade.
Um povo sendo feliz com veracidade.
Toca os tambores!
Toca os tambores!
Continue fazendo a história!
A história de tantas truanescas.
Historia que vem do fundamento e quem sabe, chegará às alturas.
Continue sendo agente dessa história.
Afinal, amigo sofredor, você é o “historiador”.
É preciso começar a tocar esses tambores.
É isso aí!
Acácio