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Bom dia Seu Joaquim! Como está?
Lá está ele, todos os dias, sentado na calçada, em seu banquinho de madeira, esperando por trabalho.
Seu Joaquim dos Santos é homem conhecido de toda uma população de seu bairro.
Sua profissão de bombeiro o fez popular. Ele conserta torneiras, descargas, canos furados e ainda por cima, tem sempre uma palavra boa para encantar quem tem o privilégio de com ele conversar.
O banquinho de madeira podre do Seu Quinzinho foi incorporado pela arquitetura do lugar. Não dá nem mais para imaginar aquele banquinho fora dali.
Ele é um homem contente, não tem dentes, mas tem sempre um sorriso para dar.
-Bom dia Seu Joaquim! Como está?
Pergunta que ele deve ficar cheio de escutar.
Quinzinho não perde tempo e vai logo respondendo:
- Bom dia, amiga, você tem alguma coisa para eu consertar? Se não tem, vamos papear.
Ele tem sempre uma história, uma lição de vida, um papo furado para contar.
A vida de Seu Quinzinho sempre foi desse jeito. Aprendera a profissão ainda criança com o avô e hoje, já septuagenário, continua fazendo dela o seu ganha pão.
Para ele nunca tempo ruim e como diz ele: o tempo tá sempre “bão”.
Olhando para Seu Quinzinho, não dá nem para imaginar como é a vida quando ela parece não sair do lugar.
Todos os dias ele vê as mesmas pessoas, as mesmas palavras, freqüenta as mesmas casas.
Quem gosta de novidades chega a sentir tédio só de pensar que, durante esses setenta anos, ele está ali plantado como uma árvore, cheia de galhos para quem quiser pousar.
Muita gente já morreu, muita gente já nasceu, muita gente chegou, muita gente foi embora, mas todos continuam freqüentando o coração de Seu Quinzinho. Tanto que ele nem sabe o que é saudade, porque ele acorda todo mundo para viver no seu dia.
Seu Joaquim é amigo, é confidente, meu mestre na arte de incentivar as pessoas a se aventurar a viver vida, simplesmente.
Olhar para seu Quinzinho nos faz lembrar de tantos Quinzinhos que estão em outro lugar.
Quinzinhos “pessoas” que transformam pessoas. Quinzinhos “almas” que dominam a arte de ficar em sintonia com outras almas.
Quinzinhos que não fazem julgamentos, apenas estão dispostos a nos escutar. Quinzinhos que não pensam na morte, que sabem que na vida as oportunidades não são apenas questão de sorte, é preciso ser “gente”, exercitar estar contente, ser uma sombra quando precisar.
Bom dia Seu Joaquim! Como está?
Lá está ele, todos os dias, sentado na calçada, em seu banquinho de madeira, esperando por trabalho.
Seu Joaquim dos Santos é homem conhecido de toda uma população de seu bairro.
Sua profissão de bombeiro o fez popular. Ele conserta torneiras, descargas, canos furados e ainda por cima, tem sempre uma palavra boa para encantar quem tem o privilégio de com ele conversar.
O banquinho de madeira podre do Seu Quinzinho foi incorporado pela arquitetura do lugar. Não dá nem mais para imaginar aquele banquinho fora dali.
Ele é um homem contente, não tem dentes, mas tem sempre um sorriso para dar.
-Bom dia Seu Joaquim! Como está?
Pergunta que ele deve ficar cheio de escutar.
Quinzinho não perde tempo e vai logo respondendo:
- Bom dia, amiga, você tem alguma coisa para eu consertar? Se não tem, vamos papear.
Ele tem sempre uma história, uma lição de vida, um papo furado para contar.
A vida de Seu Quinzinho sempre foi desse jeito. Aprendera a profissão ainda criança com o avô e hoje, já septuagenário, continua fazendo dela o seu ganha pão.
Para ele nunca tempo ruim e como diz ele: o tempo tá sempre “bão”.
Olhando para Seu Quinzinho, não dá nem para imaginar como é a vida quando ela parece não sair do lugar.
Todos os dias ele vê as mesmas pessoas, as mesmas palavras, freqüenta as mesmas casas.
Quem gosta de novidades chega a sentir tédio só de pensar que, durante esses setenta anos, ele está ali plantado como uma árvore, cheia de galhos para quem quiser pousar.
Muita gente já morreu, muita gente já nasceu, muita gente chegou, muita gente foi embora, mas todos continuam freqüentando o coração de Seu Quinzinho. Tanto que ele nem sabe o que é saudade, porque ele acorda todo mundo para viver no seu dia.
Seu Joaquim é amigo, é confidente, meu mestre na arte de incentivar as pessoas a se aventurar a viver vida, simplesmente.
Olhar para seu Quinzinho nos faz lembrar de tantos Quinzinhos que estão em outro lugar.
Quinzinhos “pessoas” que transformam pessoas. Quinzinhos “almas” que dominam a arte de ficar em sintonia com outras almas.
Quinzinhos que não fazem julgamentos, apenas estão dispostos a nos escutar. Quinzinhos que não pensam na morte, que sabem que na vida as oportunidades não são apenas questão de sorte, é preciso ser “gente”, exercitar estar contente, ser uma sombra quando precisar.