O QUE TORNA O HOMEM BONITO!
O QUE TORNA O HOMEM BONITO?!
Os seus olhos azuis?
Sua pele alva? Outros atributos masculinos? ou...
sua conta bancária?!
Se alguma vez na vida, tive dúvida se o que se tem e se possui é vale mais, hoje, pelo menos aqui no Brasil, não tenho mais dúvida nenhuma!
Aqui, o homem vale pelo que tem e não pelo que é, se assim não fosse como se explicaria a presença de José Sarney na Presidência do Senado, Collor de Melo, Senador, PauloCoelho,escritor... O sujeito, comete um crime, aparece perante o Juiz, o MP, com três, quatro advogados, a conversa já muda, independentemente do crime que tenha cometido, daí o motivo da pergunta, (acima), mais extensivamente, em relação as mulheres, casariam com um sapo milionário do que com um homem pobre refinado. É assim que funciona, sempre foi assim!
Em contrapartida, as qualidades realmente essenciais para dignificar um homem e por que não uma mulher, são relegadas a segundo plano. Quais sejam, honestidade, lealdade, inteligência, perspicácia, filantropia, bondade, amor ao próximo, etc., etc., etc.
Ao final, quem tem razão, é quem tem dinheiro!
Aliás, esse não é o objetivo dessas breves linhas despretensiosas...
Pois, muitas vezes, quem tem o dinheiro, é justamente aquele que menos tem razão, veja-se, por exemplo, José Sarney, Presidente do Senado, aquele que escreve às sextas-feiras no jornal a Folha de São Paulo... é aquele mesmo, que enquanto a Nação fala de mudança eleitoral ele fala de, por exemplo, pecado original, é aquele mesmo, que enquanto o mundo fala de aquecimento global, ele se limita a falar dos vilipêndios do arroizal...
No entanto, enquanto o trabalhador comum, acorda às cinco, para entrar as sete, para sair as cinco, sabe que o dinheiro é tudo, e não possui nada, eles, que também acordam as cinco (para o meio-dia), e que também saem as cinco (para as duas), tem certeza que o dinheiro não é nada, porque possuem muito.
As mulheres, ah! As mulheres, elas não tem culpa... o que é mais bonito observar: um tipo atlético na lotação ou um gorducho no “mercedão?” obviamente, isso não deveria ser regra, mas é.
Não quero aqui abordar o aspecto metafísico da coisa, para justificar uma atitude arraigada de geração em geração, desde o início dos tempos, desde à época remota da antiga Grécia, até a era Sarney!
Há de se estranhar, inclusive, como um homem, oriundo do seio da pobreza, d’um Estado paupérrimo, de uma cidade carente, sem estudo, sem cultura, (aliás, sem nenhum interesse por elas), sem nenhum dinheiro no bolso e também sem parentes importantes, pode em tão pouco tempo, aprender tanto, sobre a arte da manipulação, ao ponto de deixar um Senador pouco confiável, “deitar e rolar” (aliás, seria muito bonito), somente porque ele tinha interesse em lançar sua candidata e acima de tudo, necessitava dele, para ajudar a enterrar esses “cadáveres” insepultos, já começando a feder no nariz da sociedade... por fim, nem tão belo assim, porque hoje tem dinheiro, é lindo, é bonito e é charmoso...