Ser ou não ser? (revisado)
Encostarem-se-me o punhal à garganta, assumo, com pouca resignação, certa misantropia. Entretanto, o espelho imiscui-se-me outra coisa: que eu assuma bom grau de psicopatia! Psicopatia? Ah, não, isso nunca! Sabe por quê? Só porque eu não consigo compreender o motivo pelo qual nós, brasileiros, temos de pagar pela muvuca armada naquele quinto mundo chamado Honduras. Não se pode levar a sério o modelo de sociedade tido como normal na atualidade! Seria tão mais fácil o Brasil trazer o embaixador para casa ou, simplesmente, depositar Zelaya bem na mira dos canhões do exército hondurenho... Os espertalhões da política mundial não merecem fim mais nobre. Psicopatia, definitivamente não!
Por isso que eu gosto do Lula, Éder. Ele podia ou não ter tentado esta mesma patifaria, aqui? Podia, mas o fez. E não o fez porque é sério, é brasileirão e tem gratidão por isso! Desdobra-se para mostrar ao mundo que somos grandes, fortes, dignos... Que somos misturados, somos o mundo e amamos isso.
Morte aos espertões e vida longa a Lula. Ah, quero a cabeça de Zelaya fora do Tietê... Chega de assassinar o lindo rio!