B E M F E I T O ! !
Se está difícil para mim me entender, entendeu, por que cobrar mudanças externas se o interior está longe do capital?
Se eu, que não sou eu, não me entendo, reinvento a estória, que não é minha, de minha só a mala, quem entende?
Não vou fazer nada de diferente, de diferente, se tudo, tudo mesmo, já foi feito, isto é, bem feito!
Não vou me atender, psiquiatra que não sou; não vou me entender, psicólogo que não sou, isto é, já não fui.
Não vou me escrever, descrever, me narrar, não vou discutir, quero é dialogar, que não é a mesma coisa, nem é a mesma pessoa; nunca fui e nem quero ser, ser que extrapola estas poucas linhas rabiscadas, desalinhadas, para se transformar no personagem principal da estória, estória esta que todos sabem não é real, mas, ficcionalmente falando, orando, consegue prender o leitor, à força, por alguns minutos apenas, nada que cause maiores dores de cabeça mais preocupantes.
No final das contas, o resultado é o esperado, é o mesmo, a escrita é maior do que o escritor e eu não me leio, nunca.