CRÔNICA CLONADA DO NADA
Esta crônica nasceu hoje, pra não dizer agora, de um parto normal, sem muitos traumas, com forte emoção.
Datas. Primeiro de outubro, neste ano, cem anos como se fosse um dia, único, meu, dia D, de decisão, fazer ou não fazer?
Neste dia, um dia muito mais que especial, não tenho diário, dia D, E, F de felicidade, I de idade, C de cidade, de calendário.
Neste dia, com tantas letras, R de relógio e o tempo, tempo de agendar, de marcar e de cumprir, acordar...
A minha ilusão é constrangedora. Viver cem anos em um único dia.
Um dia, um minuto, tudo vale a pena, se minha perna (não) é pequena, e corre, contra o tempo, adversário?
Não. Sim e não.
Porque fiz ou não fiz confome a data, o momento, o dia, a felicidade, o prazer, de fazer, ou não. Escolher. E fazer.
Depende da ocasião.
Da minha mão e da emoção.