Lua, a deusa...
Faltam poucos minutos... trinta e três minutos. Já sinto minha pele eriçando, como que cortada pelos ventos gélidos de minha solidão.
Mais uma noite. Era inevitável. Ela já estava lá, indecentemente bela e provocativa. Era sempre assim. Jurava resistir, até morrer, se necessário, mas... era sempre assim, eterna e imutavelmente. Já estava vencido... sucumbido ante argêntea aparição: Lua Cheia!
E eu, humilde lobo sonhador, me transformo para homenageá-la: AUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!
PS: Homenagem ao meu animal místico: O LOBO!
(setembro de 2009)