MALUCO BELEZA!!
Maluco beleza, como disse o baiano Raul Seixas, plagiando, eu, vou e volto, colorindo, loucamente, meu dia, este dia, de manhã, à tarde, a noite, colorida de estrelas cadentes, explosões no céu e na terra, raios e trovões, mísseis teleguiados, foguetes, pirotecnia, a mente humana maluca beleza e eu não, sim, quem mandou dividir o átomo e suas partículas atômicas?
Quem sofreu foi a humanidade, de Nagazaki a Hiroshima, o Japão e a guerra. Quem sofreu foi eu. Maluco beleza, não entendo esta outra guerra, aquela e esta, outra. A interna e a externa. Fui.
Fui e voltei, maluco beleza, mandei postais Paz e Amor para o mundo todo, de norte a sul, o planeta azul terra verde todo.
O planeta corre risco, eu corro, só-corro! Não é nada disto que você está pensando não. É só o começo!
"Isto é só o fim". Fim de quê, se nada sei, não sei de nada? Se nada sei, só sei nadar, atravessar estes oceanos no braço, ir e não parar, de nadar, entendeu?
A crônica desafinou e não soube rimar, apenas arranhou alguns acordes neste imenso violão sem cordas que é o planeta música.
O planeta música sempre quis a Paz e Amor, desde Lennon, Dylan, Marley e eu, e os Mutantes, e a Rita Lee, e outros mais e menos, não importa, importa o movimento, Tropica - lista, o Caetano, o Gil, e outros Novos Baianos, e o baianês predominou nesta época e se alastrou, Brasil com Z, musicado.
A crônica continou desafinada, até que tentou um som inusitado, um acorde mais consistente, quer dizer, ele, o acorde, levantou e aplaudiu, o festival, outro movimento, e inventou outro ritmo, e fez tanto sucesso que se politizou.
Guerras não!, gritam os malucos-beleza, moluscos? Beleza! Nada é tão sério quanto a arte, de mostrar que não à guerra!, é uma motivação, para viver em paz e amor, maluco beleza, eu? Não, apenas um rapaz latino americano, sem dinheiro no banco, que copia e cria nada vezes nada, querendo falar de tudo e do nada, nem, eu, entendeu?