Feira dos sentimentos

Feira de sentimentos é onde as sentimentalidades

Perdem-se nas transfigurações dos tempos

Metarmofose aplicada aos imutáveis alheios sentimentais

Que brindam nossa consciência pela ingrata incerteza

Dos sentidos que temos uns pelos outros.

Sentimentos não nascem da noite para o dia ou num simples

Encantamento primário olhar primário referindo-se as exposições a meu ver

Também não falecem com o adeus eterno, ou nunca mais te vejo por ai

Sofismo é um apêndice que desde o contato entre as partes tudo se transformam não se cria.

Amizade, carinho, desejo, paixão e amor, são mercadorias imperdíveis.

Tristeza, saudade, solidão, ódio e rancor, são mercadorias nocivas.

Temos também a ira, querer, ciúmes, e medo da culpa, são temáticos nas viagens ignorantes

Que temos, e não apuremos os conceitos pendiculados, aos veículos cabíveis

São começos, meios e fins, Sem alterar as ordens e fatores

De fatos a escala dos sentimentos

Não se segue a uma ordem E sim a um momento

O êxito é também descrédito do acaso. Confusões, ilusões, omissões e traições

Não maculam com o coração e sim com o pensamento

Eu não seria de todo um bestial genial se afirmasse

A tese que o fim do meio é o principio do fim começado

E os sentimentos não cederão no caminho ao regresso

Há uma necessidade natural nisso tudo

É a sintomática síndrome de carência múltipla e afetiva do ser

Num canto do peito grita a fúria das afinidades

E do outro sombrio os desafetos

Atos e desatinos independem um do mesmo

Até o ponto que se complicam no seu esfolio

Dos incalculáveis desapontamentos

Toda fronteira sem a dor do ser

Passional arraigado na gleba periodicamente infértil

Porém fertilizando a síntese que atira

Ao abismo infinito da busca e da ânsia do ser

Sem mentir, diariamente na máquina da mente

Os produtos parasitários que se encontram

Nas feiras dos sentimentos, contradizendo de início o carinho apaziguará

Dentro do retrocesso vocábulo do extinto dicionário

Renunciar a feira dos sentimentos, do mundo que não se muda

Ofertas de beijos, gratidão e costumes perdidos, sempre seremos os mesmos

Usurpadores de parecerias mercadorias perecíveis

Entre ontem e hoje sempre havemos de ser o amanhã, do novo começo

Regaçadas vaidades rompendo a aurora sentimental

valdison compositor
Enviado por valdison compositor em 29/09/2009
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