Pernas de pau.

Um menino ágil atravessa a rua deslizando sobre um skate. Tem um dos antebraços gessado, um tênis de cada cor e, o boné enviesado na cabeça suada, faz com que a jovem senhora se lembre da sua infância.

Alegre e saltitante,

em cima das pernas de pau,

num instante era um gigante.

Equilibrar-se era normal.

Vivia contente,

Aos domingos sorvetes...

Sorvete groselha.

Gelinho na boca,

Boca de velha

(sem os dentes da frente).

Tamanha algazarra

Punha a mãe louca.

Gelinho na boca,

Língua vermelha,

Garganta rouca de tanto rir.

Vai longe a infância...

É... eu já cresci.

CRESCI???

Anita D Cambuim
Enviado por Anita D Cambuim em 28/09/2009
Reeditado em 06/02/2011
Código do texto: T1836629
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