VERSOS PARA UM AMOR PERDIDO
IMAGEM DA INTERNET
Amores, desilusões, perdas, tristezas sempre foram motivos de inspiração para os poetas e escritores do mundo todo, que criaram versos maravilhosos envolvendo esses assuntos.
E a música popular brasileira é pródiga nesses versos, com verdadeiras obras-primas desenhadas ao longo de todos esses anos, desde os primórdios do século passado.
É claro que a preferência por estes ou por aqueles versos vem a ser algo estritamente pessoal. Em momento algum, determinada preferência deve ser considerada como uma unanimidade. E relembro Nélson Rodrigues ao dizer que “toda unanimidade é burra”.
Neste texto cito alguns versos de três músicas relativamente recentes de nosso cancioneiro e que, na minha visão, definem de forma precisa a dor e a desilusão por um amor perdido.
Começo pela música “De Onde Vens”, composta por Dori Caymmi e Nélson Motta, gravada por Simone Caymmi no CD Simplesmente Caymmi, de 1998.
“Se eu pudesse de repente
Te mostrar meu coração
Saberias num momento
Quanta dor há dentro dele,
Dor de amor quando não passa
É porque o amor valeu”
Seguindo, enveredo pela belíssima canção “Mordaça”, de Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro, que faz parte do CD Tudo o Que Mais Nos Uniu, que contém o show gravado ao vivo no Teatro do SESC Pompéia, São Paulo, em junho de 1996. Este foi uma reedição do show originalmente gravado no ano de 1975, em plena ditadura, no Tuca (SP), também com Gudin, Pinheiro e Márcia.
“Mas só se a vida fluir sem se opor
Mas só se o tempo seguir sem se impor
Mas só se for seja lá como for
O importante é que a nossa emoção sobreviva”
O título do CD e do próprio show, foi também encontrado num dos versos de “Mordaça”.
Concluindo, chego a Chico Buarque e Tom Jobim, autores de “Eu Te Amo”, lançada originalmente no Long Playing Vida, de Chico, no ano de 1980. Chico gravou-a em dueto com Telma Costa, cantora com uma voz exuberante e que criou uma marca especial na canção.
“Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir”
O amor é algo que não adianta tentar entender e talvez seja por isso que não escrevo muito sobre ele.
Até arriscaria dizer que o amor é mais ou menos como um fantasma: todos falam nele, mas poucos o conhecem.
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Amores, desilusões, perdas, tristezas sempre foram motivos de inspiração para os poetas e escritores do mundo todo, que criaram versos maravilhosos envolvendo esses assuntos.
E a música popular brasileira é pródiga nesses versos, com verdadeiras obras-primas desenhadas ao longo de todos esses anos, desde os primórdios do século passado.
É claro que a preferência por estes ou por aqueles versos vem a ser algo estritamente pessoal. Em momento algum, determinada preferência deve ser considerada como uma unanimidade. E relembro Nélson Rodrigues ao dizer que “toda unanimidade é burra”.
Neste texto cito alguns versos de três músicas relativamente recentes de nosso cancioneiro e que, na minha visão, definem de forma precisa a dor e a desilusão por um amor perdido.
Começo pela música “De Onde Vens”, composta por Dori Caymmi e Nélson Motta, gravada por Simone Caymmi no CD Simplesmente Caymmi, de 1998.
“Se eu pudesse de repente
Te mostrar meu coração
Saberias num momento
Quanta dor há dentro dele,
Dor de amor quando não passa
É porque o amor valeu”
Seguindo, enveredo pela belíssima canção “Mordaça”, de Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro, que faz parte do CD Tudo o Que Mais Nos Uniu, que contém o show gravado ao vivo no Teatro do SESC Pompéia, São Paulo, em junho de 1996. Este foi uma reedição do show originalmente gravado no ano de 1975, em plena ditadura, no Tuca (SP), também com Gudin, Pinheiro e Márcia.
“Mas só se a vida fluir sem se opor
Mas só se o tempo seguir sem se impor
Mas só se for seja lá como for
O importante é que a nossa emoção sobreviva”
O título do CD e do próprio show, foi também encontrado num dos versos de “Mordaça”.
Concluindo, chego a Chico Buarque e Tom Jobim, autores de “Eu Te Amo”, lançada originalmente no Long Playing Vida, de Chico, no ano de 1980. Chico gravou-a em dueto com Telma Costa, cantora com uma voz exuberante e que criou uma marca especial na canção.
“Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir”
O amor é algo que não adianta tentar entender e talvez seja por isso que não escrevo muito sobre ele.
Até arriscaria dizer que o amor é mais ou menos como um fantasma: todos falam nele, mas poucos o conhecem.
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