Confiar cegamente?
Ei! Quem apagou a luz? Por quê tiraram minha visão?
Me deixaram sozinha na sala e ainda passaram sabão no chão!
Como assim cidadão? Sei que a porta esta aberta, mas quem vai me dar a mão?
Onde estão meus direitos? E a sua obrigação?
Me deixou em desvantagem e me oferece proteção!? Ai meu Deus! Já vi que vou lamber sabão.
O medo cala minha voz, inibe minha fé e assim alguém me oferece a mão. Ufa!
Êpa! Que frio é este? Gélido toque de mão... E o coração se desespera, corre, bate, pula,... Cega ainda mais a situação.
É neste frear desenfreado que vivemos correndo com as calças nas mãos, confiando em quem não vemos e desconfiando da razão.
É preciso abrir os olhos antes que calem nossas bocas e nos ofereçam gratidão.