A pressa dos encontros...
A pressa dos encontros...
Continuo achando, com raras ressalvas que o entendimento entre homens e mulheres é lento, e por vezes trava. Eternas divergências. Avançou,mas há ressalvas. Não é um discurso feminista, até porque não partilho de radicalismos. É apenas um adendo aos conceitos que permeiam nossos dias e interferem no conviver.
Também não sou crente que relações feitas na famosa rede mundial são coroadas de êxito. Sei que não, mas tenho pelo menos duas amigas que vivem casamentos bacanas com seus companheiros encontrados na net (ressalvo serem Europeus). Logo acho que com cuidado segurança vale tentar.
Recentemente uma amiga (mais uma) revelou-me outra tentativa abortada de conhecer certo rapaz. Achavam-se trocando mensagens e MSN, ele muito aflito por um encontro, ela em tempos de crise e recessão, tentando se dar uma chance. (sou testemunha, bem que ela tenta). No espírito de quebrar aquela curiosidade e a ansiedade do insuspeito cavalheiro sugeriu um café, num lugar bacana da cidade. Ele retrucou com compromissos. Tudo bem até então. Em outra hora no fim de uma textual conversa ele revelou que estava “louco” para encontrá-la e queria que fosse de noite. No ensejo ela informa ao cidadão que prefere as tardes, ou almoços para esse começo de entendimento. Foi como se pisasse numa ferida do rapaz. Para encurtar ele meio que grosseiramente a despachou de uma vez. Foi-se por águas a baixo o interesse.
Não sei quem perdeu. Talvez o cidadão “dito adulto” e sem paciência querendo chegar logo às vias de fato. A calma pode ser uma boa estratégia de conquista, em alguns casos. A moça do meu assunto é interessante, entre muitos atributos.
Ficou um que de imaturidade no ar. Tantas muitas outras centenas de mulheres quer mais maduras ou não se debatem com essas cabeças que parecem no lugar de neurônios habitar certo líquido pronto a desaguar.
Não pensam no conhecimento. Não pesam as possibilidades inúmeras que podem se apresentar. Conhecer, trocar idéias. Dormem, pensam, comem, respiram sexo. Parece que esse é o gás que os movimenta. Guiados por isso.Como um rol de amigas, conhecidas, nenhuma de nós precisa passar por isso. Tentar é preciso, mas somos muito mais que essas abordagens rasteiras. É só no tentar que paira a possibilidade do encontrar, acertar, só assim alguma novidade (boa) pode vir, mas até ai tudo bem, não quer dizer submeter-se a relações ou supostas relações insipientes ou mesmo proibidas ou proibitivas na falta de. Somos mais que isso, pensamos, nos cuidamos, trabalhamos e nos devemos boas e saudáveis relações. Histórias bacanas que sim, são possíveis.
Serve para homens e mulheres: Nunca nos obrigar a nada. A cama que não queremos, a boca que não desejamos, a encontros que não nos deixam confortáveis.
Serve também, em especial as mulheres, não receber migalhas, aviltar-se por um mísero pouco de companhia. Ninguém precisa disso. Passar por isso.
E viva o pensar saudável, com a mente, o cérebro mesmo!
Para as avulsas, disponíveis, seja lá como chamam, mister é não perder a dignidade.
Aos solteiros de plantão, mesmo os ditos maduros, não se achem a solução. Suas solteirices podem ser recusadas. Aconselho acharem mais um pouco de criatividade, inteligência, estratégia de conquista e abordagem, muito humor, tranqüilidade, respeito e depois sim.... Aos encontros que certamente terão sucesso.