UM FUTURO ENTUPIDO E ESTÚPIDO

Fico imaginando 2037, como será o mundo hein? Será que haverá semáforos, viadutos e passarelas em pleno céu azul. E o amor, essa coisa nunca atingida pela raça humana? Como estará o ódio hein? Consumido pelos humanos nas três refeições diárias, claro! E os pais? A família? Os irmãos? Os políticos?... será que estes já haverão se tocado que essa cara lavada e limpa que eles têm, uma verdadeira cara de pau, não passa de uma estampa da palhaçada social? Será que de fato não trocarão os ternos e gravatas por calças folgadas e nariz de palhaço? E a igreja, será que já terá descoberto que seu santo é satanás? Um diabo que só existe cravado nas cabeças de Padres pedófilos, Bispos falsificados e Pastores protestantes ladrões sedentos pelo ouro do vaticano? E o perdão... porque deveria nós pedirmos o perdão a quem não merece ser perdoado? Será que Deus já terá batido à porta da terra vez que o céu é muito imenso? Se apareceres ó meu Deus, peço-lhe meu perdão, se é que mereço... mas só posso pedir o meu! Sou homem e não ateu! E a poesia, o que será da poesia, a única bíblia humana? Espero que já não haja e aja assassinada!

Calo-me e para seguir, deixarei os versos do poeta potiguar Henrique Diógenis em sua poesia, PROFECIA:

“Enquanto o amor é uma doença rara

De cura ainda não achada!

O ódio é uma epidemia sem remédio...

Por culpa do amor desmedido surgiu a AIDS!

A cura pra AIDS estão achando,

E a cura para o amor?

Mil doentes, séculos ainda virão...

Nascerão anos epidêmicos!

Dois abutres podem até se amar,

Mas dois homens, impossível!

Quando um homem outro ama,

É porque no mínimo chegou a se odiar!

Quando um homem solta amor,

O ódio já tomou conta do corpo do amado

E já o fez morrer...

Quando um homem solta amor,

A doença já venceu a cura...

... É quando não há mais remédio!”