Acontecimentos importantes de hoje

Um momento bastante expressivo. Hoje, 22 de setembro às 18h18min começa a Primavera. Equinócio de Primavera, dias e noites iguais, Sol colocando-se ao meio da Linha do Equador. Ontem 21 de setembro dia Mundial da Árvore, em alguns estados Início da festa Anual das Árvores um evento mais abrangente, marcando em todo o mundo não só um comemorar, mas um politizar, instruir, e alertar sobre a destruição das Florestas.

Hoje, 22, DIA MUNDIAL SEM CARRO, nos principais estados do Sul e sudeste a campanha é bastante repercutida. Iniciada na Europa no final do século 20 incentiva o uso de meio de transporte mais econômico, menos poluidor, mais prático. Uma maneira sustentável de deslocamento. Em S. Paulo haverá a grande pedalada e ontem aconteceu um desafio Intermodal, vários meios de transportes, incluindo até patinete e helicóptero (no horário de rush) fizeram o mesmo percurso e venceu o meio mais ecológico. A bicicleta.

Ontem também em Belém palestrou-se sobre as ciclovias, que a meu ver cabem muito num país de clima tropical, e não só nos Europeus. Precisa claro para que se tenham mais cultivadores do hábito, boas e seguras ciclovias, estruturalmente falando e também segurança pública para aqueles que utilizam ou utilizarem o meio. Coisa que anda escassa aqui por essas terras Tupiniquins.

Hoje em Nova York um encontro de grandes líderes mundiais e da seara da ecologia discute medidas contra o Aquecimento Global, preparando-se par Copenhague em dezembro. Conta-se na imprensa que há um clima auspicioso, um estudo praticamente concluído e ainda não divulgado por completo e oficialmente deixou vazar que, dada a Recessão Econômica as emissões de gazes poluentes nunca reduziram tanto. Foi a maior diminuição desde a década de 70, a maior desaceleração nos últimos 40 anos. Para os ambientalistas é um sinal concreto de que não é de extrema dificuldade encontrar os caminhos e viabilizar novas políticas, leis que modifiquem esse quadro. É possível. Possível crescer sem poluir. O estudo mostrará que além da recessão as políticas governamentais propostas em Kyoto, em especial o compromisso da Europa em reduzir sua produção de gazes em 20%, mudanças de regras americanas, políticas chinesas de consumo de energia mais efetivas, tudo contribuiu para a queda em questão.

O mundo precisa dessas respostas. Há um longo e grande rol de propostas a serem discutidas. Hoje só será pouco, mas é um marco, algumas sérias e decisivas discussões podem ser desencadeadas, e alinhavadas a partir da Cúpula das Mudanças Climáticas (organizada por Ban-Ki-Moon o Secretário geral da ONU) para o encontro de Dezembro próximo.