O que vou ser quando crescer?
Essa frase me perseguiu até tempos atrás onde via um caminho para escolher o que verdadeiramente eu iria fazer. Ouvia as pessoas dizendo “Você tem que seguir a profissão do seu pai”, “Tem que ser igual a ele”, “Olha só o orgulho da família”. Porque as pessoas têm que escolher as nossas atitudes, as nossas escolhas ou até mesmo o nosso pensamento, será que não somos capazes de sermos nós mesmos até certa idade? É de se pensar.
Já pensei em ser muita coisa nessa vida. Já pensei em ser professor, veterinário, médico, arquiteto, biólogo, enfermeiro, voluntário e até mesmo motorista de ônibus. Quando somos crianças nos deparamos com coisas que trazem a nossa imaginação fatos que são remotos. Quando tinha os meus seis anos, quando ia para escola via aqueles rapazes vestidos com aquelas roupas azuis entrando no ônibus e começando a dirigir, para mim era um encanto (por mais ingênuo que seja).
Hoje para e penso “Como as coisas mudaram” (até demais), vi que a realidade em que vivemos não é apenas imaginação e fantasia. A rotina é corriqueira, o stress é mútuo. Ás vezes as pessoas te irritam e querem logo partir pra briga. Com o tempo nos deparamos com a realidade e que às vezes o que pensávamos ser não passou de apenas um período.
Agora tenho uma idéia concisa, no entanto, não sei se posso mudá-la, sempre temos este hábito de escolher algo e em meio período modificá-lo. Porque será? É uma coisa tão simples, porém monótono.
Eu queria ter a síndrome do Peter pan, aonde seria criança eternamente e não precisaria me importar com as responsabilidades, com a rotina enlouquecedora e com tudo o que possa acarretar posteriormente. Só que amadureci, vi que se não começar por mim, não poderei contar com ninguém, pois o mundo está concorrido.
Enfim, tenha a resposta do que será quando crescer. Se for criança aprenda, se for jovem entenda, se for adulto viva, se for de idade aproveite. Não tenha medo de errar. Não se preocupe com pensamentos e cláusulas, ás vezes nos prendemos sem mesmo ter uma resposta. Isso um dia acaba e quando menos imaginarmos estaremos a sete palmos da terra e ali sim poderemos fazer outra pergunta: “O QUE EU FUI QUANDO CRESCI?”