EU NÃO SOU CACHORRO NÃO!
(UM DIA DE CÃO?)
 
 
 
Início de Primavera á imagem e semelhança do Inverno. Aquele mesmo Inverno, frio, chuvoso e escuro que passamos durante toda a estação. Tem dias que parecem noites... Um verdadeiro desastre. Um empilhamento de fatos que se sucedem e nos deixam emputecidos. Foi o dia de hoje para mim.
 
Acham que exagerei? Então vejamos... Depois de sair, debaixo de chuva forte, vento e frio para um evento cultural que não houve, voltei pra casa decepcionada e fula com quem se equivocou, sei lá, quanto ao dia, local ou horário. Teria sido eu mesma? É por isso que não gosto desses eventos e o primeiro que aceitei comparecer, me dei mal!
 
Mais tarde, quando a dona chuva deu uma pequena trégua, fui ao supermercado, perdi (ou teria sido roubada?) a minha linda Sacola Ecológica, presente de minha maninha Ulli, que ela mesma fez e mandou-me, lá de Brasília. Nem os três pulinhos que prometi à São Longuinho, me fez encontrá-la. Já era!

Me perdoa, Ulli! Eu sempre cuidei dela com muito carinho,viu?
 
Ao sair, a chuva recomeçou, um carro passou e jogou em cima de mim uma cachoeira de água suja, empoçada pela bendita chuva que caía sem parar, cheguei em casa ensopada, as compras molhadas e eu, bem... Nem preciso dizer! (@#$&*=º%*...)
 
O que me resta neste dia negro??? Vou tomar outro banho, voltar para a cama e fingir que esta segunda-feira, 21 de Setembro, não existiu? Se pudesse, iria seguir o conselho de Zélia: sair e tomar todas – mas nem isso posso, com essa tempestade do cacete!
 
Mas fiz melhor. Coloquei o CD de Chico para tocar e ouvi, repetidamente, uma das canções de que mais gosto e que minha doce amiga Rosa Pena dedicou-me, lá em meu poema de ontem: “De todas as maneiras”. Valeu, Rosa! Depois de aquecer-me com um banho gostoso, repassei na mente este dia e comecei a rir. Era o que me restava fazer. Ria muito, gargalhava até, por conta dessa desgraceira toda em um só dia! 

 
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.......