O Brasil apoia ao golpista Zelaya em sua Embaixada, em Honduras. Quem tira o país desta encrenca?
O Brasil apoia ao golpista Zelaya em sua Embaixada, em Honduras. Quem tira o país desta encrenca?
Para começo de conversa, o Brasil rompeu com sua Constituição e, está se interferindo em assuntos de um paiseco da América Central.
Mas, Zelya não pode ser reconduzido ao poder. A Constituição do país não permite. E acabou-se.
Eis o que está escrito na Constituição da República de Honduras, em seus artigos 237 a 239 (consideradas cláusulas pétreas):
"ARTICULO 237.- El período presidencial será de cuatro años y empezará el veintisiete de enero siguiente a la fecha en que se realizó la elección.
ARTICULO 238.- Para ser Presidente de la República o Designado a la Presidencia, se requiere:
1. Ser hondureño por nacimiento;
2. Ser mayor de treinta años;
3. Estar en el goce de los derechos del ciudadano; y,
4. Ser del estado seglar.
ARTICULO 239.- El ciudadano que haya desempeñado la titularidad del Poder Ejecutivo no podrá ser Presidente o Designado.
El que quebrante esta disposición o proponga su reforma, así como aquellos que lo apoyen directa o indirectamente, cesarán de inmediato en el desempeño de sus respectivos cargos, y quedarán inhabilitados por diez años para el ejercicio de toda función pública."
Eis o que diz a Constituição Cidadã, em seu Art. 4º:
"Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração
econômica, política, social e cultural dos povos da América
Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana
de nações."
Honduras é um pais em cujo período constitucional repontam os golpistas de toda natureza, que, estatisticamente promoveram um golpe de estado a um período menor que um ano.
De umas décadas para cá, entretanto, entraram numas de colocar as coisas no lugar.
Os poderes Legislativo e Judiciário, associado a instituições como as forças armadas e a Igreja Católica (com apoio da maioria da população), repudiaram à tentativa de mudar as regras do jogo por Manuel Zelaya, que queria realizar um plebiscito para mudar as regras do jogo e, permitir sua reeleição - entre outras coisas.
Ele, aliás, é daqueles palhaços que dispensa análise de currículo e, pode ser julgado pela indumentária que usa (na qual pontua um chapéu de cowboy americano) e, pelos amigos que tem, como é o caso de Hugo Chavez, o golpista que atualmente preside e conduz a Venezuela ao caos e, Daniel Ortega, o golpista que preside atualmente a Nicarágua, vizinha de Honduras.
Zelaya foi enxotado do poder, de acordo com o ordenamento constitucional e jurídico de seu país, justamente por tentar deturpá-lo em seu benefício, tentando, inclusive jogar as forças armadas do país contra o Poder Legislativo e, Poder Judiciário, quando, entre outras, tentou promover um plebiscito sobre uma questão vedada, ou seja, sua própria reeleição
Zelaya é um golpista. E os golpistas gostam de alegar que a "verdadeira Constituição está com o povo" e, promover plebiscitos, para conseguir os seus mais desonestos intentos. Foi assim que Chaves chegou aonde está.
Apoiado logisiticamente por governos ligados ao narcotráfico (Venezuela, Equador e, Nicarágua), que lhe forneceram aviões, acesso à imprensa e, a claque que foi infiltrada na pobre Honduras para lhe fazer manifestações favoráveis (em especial, nicaraguerenses, contratados e, pontualmente pagos para tanto).
Ontem, depois de muito trovejar, Zelaya entrou clandestinamente em Honduras, com a logística fornecida por Chavez e, foi direto para a Embaixada do Brasil em Honduras, onde pediu, recebeu sem resalvas, abrigo e, ainda, deu entrevista à televisão estatal brasileira, que, coincidência!, estava por lá, de bobeira...
Alguns repórteres foram atrás de Celso Amorim. Este, negou que a Embaixada brasileira estivesse envolvida num conserto para introduzir o presidente deposto no pais e, mais, que ela viesse a ser usada como base política do golpista.
O governo hondurenho, que assumiu o poder de acordo com a previsão constitucional, avisou que a responsabilidade por tudo que vier em torno da crise instalada no país com a volta de Zelaya, será, claro!, do governo brasileiro.
A claque a soldo cercou a embaixada brasileira. Zelaya açula essa multidão pedindo que ela não se afaste dali (porque sabe o que vem pela frente: a invasão do prédio da embaixada e, sua prisão).
1. Essa história de que as instalações da embaixadas são terreno soberano do pais que o ocupa, sabem os que estudaram um pouquinho de direito internacional não corresponde à verdade dos fatos;
2. A diplomacia brasileira, que, nesse lance insensato chegou à altura do chefe do Itamarati - Amorim, um diplomata que encontra motivos para estabelecer laços com governos chefiados por meliantes como Chavez, Ahmadinejad e, Al Bashir, dessa vez conseguiu o que queria: os holofotes para sua insignificancia;
3. O Brasil, cuja diplomacia, em outros tempos, já foi chamada para colaborar na resolução de muitas crises internacionais, agora precisa de alguém que esteja disposto a fazer o trabalho de desfazer a sujeira de Amorim e Lula, retirar o Brasil da encrenca (que befeneficia unicamente a Hugo Chavez, o vagabundo que impõe uma ditatura de bananeiras à Venezuela), antes que seja tarde demais...;
4. Até agora, ao que parece, nenhum governo de países americanos esteve disposto a ler a Constituição hondurenha e, considerar a situação a partir daí -nem o governo americano, que, à própria diplomacia e serviços de informação, prefere a imprensa americana para inteirar-se do caso e, posicionar-se a respeito;
5. Chegamos ao tempo da política e dos governos midiáticos, de gente que prefere o Twiter às responsabilidades do poder, da preservação da democracia representativa no continente;
6. Deixemos de lado a carta da OEA (essas ONGs e seus estatutos!...) e, atentemos para o Art. 4º da Constituição brasileira para chegar à conclusão de que o atual governo a violou, quando entrou nessa aventura;
7. O governo brasileiro está, na prática, participando de um concerto de países que estão ingerindo na política interna de um outro país, que pode resultar numa traumática guerra civil. Não é outra coisa que Zelaya está armando, de dentro da embaixada brasileira. Suas próprias palavras: “Pátria, restituição ou morte”;
8. Esta semana, Lula discursará na abertura da Assembléia Geral da ONU. Não lhe faltará claque, porque o que não falta nas Nações Unidas atualmente são representantes de governos facínoras. Ninguém vai lhe cobrar nada;
9. Governos, de vez em quando, podem ser comparados com bichos. No caso: o rabo do governo brasileiro está cada vez mais exposto ao sol. O governo americano esconde o rabo, mas esquece que não pode esconder a crista;
10. O fim das contas: o belicoso Chavez consegue o que quer e, mergulha Honduras numa crise, esperando o resultado. Lula, achando que pode tirar vantagem dessa aventura, corre o risco de pagar a conta, diante da mídia e, de governos responsáveis. Como dizem os nordestinos: "sabedoria lê!".
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13h:15min. de 22/09/09. A embaixada do Brasil foi cercada pelas forças armadas hondurenhas.
O governo brasileiro, repito rompeu com o Art. 4º de sua Constituição e, de princípios de direito internacional (entre os quais, a não intervenção e, resolução pacífica de conflitos), participando de um concerto liderado por Chavez e, que está dando no que devia dar.
Lula e seu capataz, Amorim, num lance perigoso, apostam que o governo hondurenho vai engolir em seco esse rude golpe e, até mesmo, antecipar as eleições presidenciais do país, já que o presidente do Brasil está prestes a discursar na abertura da Assembléia Geral da ONU, onde pode usar do púlpito (senão, palanque), para jogar o mundo contra o governo hondurenho.
Mas, e se os hondurenhos mandarem ver e, por exemplo, ordenarem que os diplomatas brasileiros deixem Honduras? Simples, bem simples...
O governo brasileiro não reconhece o atual governo de Honduras. É possível um governo falar ao outro, num caso assim?
Lula acaba de taxar o atual governo hondurenho de "golpista". Agindo assim, o governo brasileiro está apostando mesmo em solução negociada? Ou quer, justamente, que o circo pegue fogo para faturar depois?
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Em 23/09/09:
Zelaya se apressa em avisar que não vai pedir o penico, digo, asilo político ao Brasil. Se tivesse pedido asilo político, não poderia ser abrigo na embaixada brasileira para finalidades políticas, em razão de seu status.
Disto decorre que, o governo deveria cumprir as leis do país e, entregar Zelaya às autoridades, vez que ele é um forajido da justiça.
Ou seja, a covarde agressão do Brasil à pobre e traumatizada Honduras continua, se prolonga no tempo e no espaço.
Reinaldo Azevedo pergunta em Veja, quem é Zelaya. Como já disse, acho que Zelaya é um cara que, fisicamente, lembra Sadam Husseim, exceto pela altura. É um milionário do ramo madeireiro, usa sempre uma jaqueta de motoqueiro, combinada com um chapéu texano, que usa até em velório. Se elegeu por um partido dito "de direita" e quis impor ao povo um governo "de esquerda", à maneira de Hugo Chavez. Ou seja, é um palhaço cretino.
Às 1h:24min do dia 24/09: Segundo informação do Estadão, existem 105 pessoas dentro da Embaixada brasileira.
Zelaya, cem “apoiadores” e, quatro servidores brasileiros.
Pelo que se vê, não deve ter sido só gente que entrou na embaixada brasileira, pois, parte desses “apoiadores”, provavelmentes são milicianos - prontos para resistir à invasão da embaixada brasileira. A entrada dessa gente ainda não está esclarecida. Pode ter entrado bem mais do que gente pela porta.
A “Rede Brasil”, suponho continua por lá.
E o Embaixador brasileiro do Brasil, por aqui.
Em 24/09:
O presidente interino de Honduras vacila: se Zelaya perdeu o mandato e está impedido de disputar o cargo por 10 anos, se pergunta: conversar o quê? Para Zelaya voltar ao poder, seria uma reforma constitucional. Acontece que os Art. 237 e seguintes da Constituição hondurenha são consideradas cláusulas pétreas... Conversar o quê?
Às 08h:45min. de 29/09:
Por dever, acrescento outra característica a Zelaya: louco. E à imprensa brasileira, mais uma - "aleatória".
Do nosso Presidente da República também se pode dizer que, não enjeita chutar um cachorro morto, para aparecer...
Em 25/09:
Segundo as últimas notícias, os funcionários brasileiros foram isolados e, não recebem nem comida.
Isto quer dizer que Zelaya e seus milicianos tomaram a nossa embaixada e, o governo brasileiro está dispensado de sua patomima grotesta. OU estou enganado? O que Chavez preparou para a fase seguinte?
Em 26/09:
Não falta mais nada: o palhaço de Honduras disse que estava sendo torturado por radiações de alta frequência e por gases tóxicos introduzidos na embaixada por mercenários israelenses. Daqui a pouco, pendura uma melancia no pescoço e põe uns abacaxis sobre a cabeça...
Em 27/09:
Na mosca: Zelaya acaba de convocar o povo para "atos de desobediência civil". Significa anarquia e, a tentativa de um golpe de Estado por esquerdistas, e o enterro da democracia representativa e da esperança de progresso em território hondurenho.
Só assim, para reconduzir o palhaço Zelaya ao poder. E ele seria mais um cachorrinho obediente ao ditador da Venezuela.
Mas, é nesse ponto que os golpistas vão ter problemas. 75% da população está com o governo e, sabe que a baderna no país é promovida pela claque dos países vizinhos.
Pode custar caro, mas tem tudo para não dar certo.
No fim, a democracia e as instituições podem até sair fortalecida...
Em 28/09:
Depois do ultimato dado pelo governo hondurenho, Lula diante de tipos perigosos como Mugabe, al Qadafi e, Chavez, deu uma resposta do tipo nervosinha, na qual repete que não reconhece o governo interino de Honduras.
O governo hondurenho veio a público, para colher o recibo de Lula, avisando que se o status político do fantoche de Chavez não for declarado pelo governo brasileiro, vai, vejam só, passar a considerar o prédio da Embaixada do Brasil no país como escritório político do palhaço.
O governo hondurenho está batendo na carga para o burro entender. Ora, se o presidente brasileiro declara que não reconhece o governo de Honduras, o que faz nossa Embaixada por lá - sem embaixador?
Em 30/09:
Interessante: depois de decretado o Estado de Sítio (conforme previsão constitucional), a população reagiu. E o governo provisório reverberou à manifestação popular.
A democracia ainda vive, em Honduras. Mas, está morta em Cuba. E padecendo, na Venezuela e, alguns países vizinhos - mas ninguém chama aos seus dirigentes de golpistas, ditadores - o que, efetivamente, são...
Zelaya, diz o Itamarati, é "convidado" do Brasil, na embaixada em Honduras. Tá. Um hóspede do barulho - não menos.
...De de repente, o governo americano (aí, incluido o seu festejado Presidente) deixou o twiter de lado e, resolveu dar uma espiada na situação de hondurenha mais de perto. Resultado: condenou a introdução do ex-presidente no país, classificando-a de "irresponsável e idiota". Lembro de um velho sketch dos trapalões na tv e fico imaginando alguém em Brasília ou Caracas à porta, respondendo: "Chamou?"
Se o governo americano tivesse deixado a CNN de lado e lido a Constituição do pais vizinho antes... O México fez isso. E, mantém as relações diplomáticas com o governo interino de Micheletti.
Às 15:15h: boa parte da imprensa brasileira começa o "meia volta-volver" e, diante dos fatos que ocorrem dentro da embaixada brasileira, começa a encarar o disparate da situação, depois de incríveis demonstrações de ignorância sobre o que diz a Constituição brasileira em tema de relações internacionais e, a Constituição hondurenha sobre o seu sistema de governo, de tentar impor uma espécie de agenda "bolivarista", em vez de noticiar e, analisar fatos.
Tarde demais. E quanto mais o tempo passar, mais e mais vai avultar o absurdo que muita gente andou escrevendo - inclusive as respeitáveis, e as bem intencionadas.
Quase todos os órgãos do sistema Globo de comunicação, a Folha de São Paulo e, o site UOL estão incluídos nesta lista. Mas, como disse: tarde demais. Já deram o recibo.
Ignorância, má vontade e ideologia em lugar de notícia e análise dos fatos.
A revista Veja e, principalmente o seu articulista Reinaldo Azevedo (um jornalista cuja cultura, raciocínio e, texto deveria servir de paradigma para quem sonha em ingressar no jornalismo), foram as honrosas exceções.
Em 02/10:
Atribuindo a culpa da crise aos judeus (!), um radialista da rádio Globo lamentava que Hitler não tivesse feito o suposto "trabalho completo". Micheletti emputeceu e, mandou fechá-la.
Depois, um filho de Zelaya deixou a embaixada por que não aguentou o rigor da coisa.
Veja só, hipotético leitor: Zelaya levou a própria família para servir de escudo numa aventura perigosa. Jamais vi um cowboy com tanta coragem!
Agora, cobriram as janelas com papel alumínio, para proteger o peão de Chavez da exposição de "raios de micro-ondas".
O congresso hondurenho investiga o encontro do palhaço com a FMNL, da vizinha Nicarágua, horas antes de entrar na embaixada brasileira. Aí está, conforme afirmei, os caras que estão lá são guerrilheiros de um movimento armado do país vizinho.
Chavez deu a logística. Noriega deu homens e, armas. O governo brasileiro cedeu a embaixada e, a cara para ficar exposta ao mundo.
"Sabedoria, lê!", diz o nordestino.
Queriam o país mergulhado numa crise. Mas, o que vem é solução. Vão colocar como presidente fictício de Honduras, até a eleição, mediante a anulação do processo judicial movido contra ele. Para esse panaca, a solução é excelente.
Tal solução tem um princípio embutido: o da legitimidade do governo interino de Honduras, com que a Comissão Árias negocia.
É preciso avisar às organizações Globo, a Folha de São Paulo e, o UOL. Quem sabe, não pegam no tranco?
Quem mais perdeu nessa aventura estúpida? O Brasil, que viu erodir nas mãos de Lula e Amorim sua fama de país pacifista e, autorizado a mediar conflitos regionais e, internacionais.
Pensei em incluir algo a respeito do rompimento de tratados internacionais no que tange à política interna de cada país e, resolução de conflitos internacionais. Mas... deixa pra lá.
Em 05/10: Zelaya pode voltar ao cargo, desde que aceite o papel de pinguim sobre a geladeira, porque quem governaria o país, em tal caso, seria uma espécie de junta composta por membros dos três poderes, até que se realizassem novas eleições (acabei me lembrando dos diversos modelos de juntas de governo que tivemos em nosso próprio país, desde a época do Império).
Mas, o peão de Chaves só aceita negociar se os processos judiciais contra ele forem arquivados. Num deles, consta que ele sacou do tesouro nacional 40 milhões de lampiras para financiar um plebiscito cuja finalidade era vedada constitucionalmente, isto é, a sua reeleição. Micheletti, malandro que só ele, deu os ombros: "isso é lá com o judiciário!". E ele vai cadenciando o jogo, que Chavez perdeu.
Não tenho dúvidas de que terá amplo ampoio dos governos latinos-americanos e, de boa parte do mundo. O assalto aos cofres públicos, afinal de contas, é um esporte planetário, a despeito do talento dos latinos americanos.
Em 06/10:
Que coisa patética - o jornalismo do UOL passou a denominar Milcheletti como "Presidente golpista". Se reconhecem que ele é o Presidente de Honduras, onde está a demonstração fática do suposto "golpe de Estado"? Se burrice matasse...
Assessores de Zelaya informam que, após a assinatura do acordo de San José, ele pretende iniciar uma discussão para estender seu mandato como uma espécie de indenização pela sua conduta agressiva, durante o seu mandato.
Acusam Michelleti de golpista, mas a data das próximas eleições foram mantidas pelo governo interino. O peão de Chavez anuncia, entretanto que, na volta ao poder, tal garantia evapora no ar.
Mas que democrata!
Em 08/11:
Insulza, um outro peão de Chavez preside a OEA. Está em Honduras para negociar uma saída para a situação de Honduras. Como? Reconduzindo Zelaya ao poder.
O governo de Honduras vai levando a coisa no banho maria, enquanto prepara as eleições.
Os processos judiciais contra o peão de Chavez (que até se veste de cowboy), ao que consta continuam. Entre as denúcias, casos de locupletação.
O prédio que já serviu à Embaixada brasileira continua cercada por tropas federais. Micheletti, depois da bobagem de deixar Zelaya sair do país, agora o tem sob a mira. e se aproveita disso.
Dentro do prédio que já foi a embaixada brasileira, rotinas patéticas e imundície.
Alguém sugiriu que, entre as tarefas do dia, fosse incluída a atividade de verificar "a expressão corporal dos soldados" que cercam a Embaixada. Cá entre nós, isso já teve outro nome...
Em 14/10:
Fico imaginando o que se pode negociar com marionetes golpistas e, os diversos tipos que o apoiam. Estão fazendo isso em Honduras. Na comissão de negociadores indicado pelo presidente constitucionalmente desposto, todos exigem a volta de Zelaya ao poder e, de lambuja, o arquivamento dos processos judiciais abertos contra ele e seus amigos.
Exigem, além disso, a convocação de uma Constituinte e, outros que querem isso mais a instituição de um projeto chavista em Honduras.
Quais as chances de sucesso numa negociação com tipos assim?
Chavez, como bom estrategista parece ter assoprado o ouvido de seu peão e, ele já diz que as eleições que vierem a ser realizadas serão espúrias e, os organismos internacionais, não deverão reconhecê-la (e, nessa operação, Lula vai ser peça importante, naturalmente).
Uma palhaçada atrás da outra...
Em 22/10:
Ao hipotético leitor, que teve a paciência de chegar até aqui: esta é a última nota sobre o assunto. Razões abaixo:
Daniel Ortega*, acaba de dar - este sim -, um golpe contra a Constituição da Nicarágua, com a ajuda do poder Judiciário, conseguindo autorização para se recandidatar eternamente, embora a Carta Magna do país não permita.**
Assim, a questão da logística de avionetas do narcotráfico (que unem as FARC, Chavez e, outros governantes da região), está resolvida e, que vier a acontecer em Honduras já não mais interessa.
Sim senhor; é assim que as coisas estão na América Latina!
Eis aí o artigo que refere à reeleição presidencial, na Nicarágua:
* Pra terem idéia da estatura deste herói do esquerdismo latino-americano: ele está sendo processado judicialmente por ter molestado sexualmente a própria enteada, por anos seguidos.
Pergunto: voce toparia um almoço com esse vagabundo? Pois, o que não falta é gente que faça isso, no Brasil e na América Espanhola toda...
** “Art. 138. El que ejerciere o hubiere ejercido en propiedad la Presidencia de la República en cualquier tiempo del período en que se efectúa la elección para el período siguiente, ni el que la hubiera ejercido por dos períodos presidenciales.”