Instataneos - girando pela Net (Raizonline, Beatles e, Linux...)

01. Depois de alguns textos publicados no Raizonline graças à gentileza do convite Arlete Piedade, alguns uma citação de Daniel Pereira, titular da "Coluna Um" e, um recado do ACAS, através de minha madrinha.

Puxa vida!, que bom ter esse contato com os circunstantes do Raiz..., o portal que reune escritores da comunidade lusófona, ainda que meus textos sejam de aspirante e, achar que boa parte dos meus textos - as crônicas em especial - são muito regionais.

Mas, quando a gente está começando, a gente começa pelo que imagina dominar melhor e, vai tateando...

02. Andei falando dos Beatles num post anterior. Mas, falava de certos aspectos, não da obra e eles, em si - por que nem seria o caso. Nem sequer conheço tudo o que eles produziram a fundo (o que sei, enfim, dá apenas para o gasto).

Os caras estão a milhas de distância da maioria de tudo que anunciam como importante ou, revolucionário.

Eles revolucionaram. E na fórmula deles, haviam vários itens. Um deles: simplicidade. Três acordes - e uma caída para acordes menores, de vez em quando, uma boa letra e, os vocais bem acertados e, pronto!

Depois de dominar a fórmula, começaram a bagunçá-la, dispensá-la. Porque podiam, é claro ("Come togheter" serve de prova)...

Num vídeo onde cantam "Hello, goodbye", música que constava do lendário "Mistery Magic Tour", já no final da música, John Lennon joga o violão folk para trás e, sapateia requebrando e, apontando para a câmera.

Estava clara, naquele gesto, a homenagem e, a piscada de olha a Elvis "the Pelvis" Presley. Mas, parece, ficou nisso. Pena.

Aí, me bateu o seguinte: Raul "Rock" Seixas imitou essa gesto (inclusive nas fotos) de Lennon, que remetia ao seu maior ídolo em todas as oportunidades que pode, em pura e humilde reverência.

03. Por um longo tempo pensei em experimentar alguma distribuição do sistema Linux, em parte por conta daquele pé atrás voluntarista contra o monopólio da Microsoft e, em parte por saber como era a coisa, de verdade.

Comprei um notebook e, ele veio com o Satux, uma distribuição baseada no GNU/Linux pré-instalada. Beleza, pensei. O Linux e o BrOffice (que já conheço e, que atende às minhas necessidades, que são básicas), está tudo resolvido.

Aí, fui testar. Para a elaboração de textos, planilhas, apresentações e, coisas assim, o Satux e o BrOffice estão de bom tamanho. Mas, se voce quiser aproveitar o potencial de multi-mídia da máquina, são outros quinhentos...

...Copiar um CD de música é uma canseira. Para executar, uma outra. Para começar, o danado do programa de ripagem, só dá a opção de formato Ogg Vorbis. E, para executar as músicas - tarefa boba, a gente passa um perrengue tentando achar o jeito de fazer isso.

Executar um DVD? Não, o computador não veio com um software pra essa tarefa. Por isso, fui à Internet, para baixar um programinha. Foi então que descobri que não existe um player que preste para baixar para o Debian...

Resultado: venceu em um dia, o prazo e a oportunidade que eu tinha para o tal de Linux e, o que estiver relacionado.

Estou indo para casa com o Windows para instalar no meu computador novo. Sei que funciona e, que na Net está "assim" de softwares e aplicativos (freeware, inclusive) para baixar para este sistema operacional. É o que me basta...

4. Tento entender porque o bucolismo e a desesperança manifesta de "somenthing in the way" me altera tanto, me faz recuar no tempo, em diferentes etapas da minha vida...

...uma tarde da infância, ouvindo a música e, pedindo à mãe que falasse com meu pai para que a gente mudasse para a cidade, onde havia tanta coisa nova e interessante;

Uma noitinha de sexta-feira, sentado em minha cama, ouvindo a música no radinho pela Mundial, do Rio de Janeiro, com o coração cheio de dúvidas e esperanças juvenis;

Uma noite voltando da faculdade, dirigindo a van, olhando a paisagem próxima, iluminada pelos faróis do carro e, ouvindo Paul MacCartney cantando economicamente cada verso, enquanto todos os outros colegas dormiam...