Feriado Bem Proveitoso (II)

31/01/03

Feriado Bem Proveitoso (II)

Passei sete dias maravilhosos em Jericoacoara. Todas as manhãs participava de inesquecíveis aventuras com emoções: passeios de bugue, de charrete, de barcos, de caiaque e escalada de dunas e morros. A tarde, além do mar, havia o pôr do sol. Ah, o pôr do sol em Jeri ...

Quando não utilizávamos os transportes, andávamos a pé para conhecer as praias, o local e as dunas. Ah, as dunas em Jeri não são dunas, são dunas de Jeri ...

Gostamos também de sempre comprar algumas coisinhas do local. Nós três entramos numa loja que tinha os artesanatos mais bonitos que já vi, que até me dificultavam a escolha.

Katherine observou o único que era diferente: tinha um bichinho em “alto relevo”. Chamou-me para apreciar a criatividade. Parecia que Deus dizia no meu ouvido:

“Não se aproxime, não toque”.

E ela me chamando de besta medrosa. A funcionária da loja, que ficou logo muito amiga nossa, gentilmente disse:

“Nós não fazemos este tipo de cerâmica. Não sei o que você está vendo aí”, quando minha amiga deu um grito de pavor.

É ... O “alto relevo” se moveu e era grande e voador.

Resumindo, era uma barata de verdade, e pior, vivíssima “da silva”. Ainda bem que não peguei o famoso objeto, pois, caso contrário, o estabelecimento entraria em falência, porque eu jogaria bem longe e atingiria todos os enfeites, prejudicando assim o dono. Para evitar alguma tragédia, a funcionária pegou o inseto e mandou para o “quinto dos infernos”. Ufa, que alívio!!!!!! O outro ainda disse: “Taí o que dá mexer em tudo que vê pela frente”.

Adriana Quezado

AQAZULAY ADRIANAQ
Enviado por AQAZULAY ADRIANAQ em 25/06/2006
Reeditado em 15/07/2008
Código do texto: T181940
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