Ciranda Ecológica
Esta tarde fui ao evento anual promovido pela escola em que minha filha caçula estuda, onde após um mês de grande esforço por parte dos pais e alunos do ensino fundamental, foram preparadas matérias, maquetes e outros trabalhos de pesquisa ,envolvendo o meio ambiente e o impacto da poluição sobre este. E, o que pude observar, tendo em vista o fato de já por quase vinte e dois anos, acompanhar de perto, este tipo de evento educativo, é que, muita coisa já se sabe a respeito do que fazer e do que não fazer, para a preservação da vida no planeta, e, a cada nova abordagem, surge um novo inimigo. Ou seja, geração vai, geração vem, os desafios vão se agigantando, na mesma proporção do crescimento da população. Em tese, percebo a cada novo ano, novas crianças se deparando com os mesmos velhos temas, que ainda é para elas, uma novidade. Vejo em cada olhinho brilhante, a vontade de ver mudanças significativas no comportamento dos adultos da sua época. E, involuntáriamente, vão dando continuidade a esta ciranda interminável de questionamentos, não se apercebendo, dada a pureza e inocência que lhes são características, de que, talvez nunca venham a obter respostas satisfatórias no futuro, do ponto de vista humano, quando eles é que serão os adultos, talvez até esquecediços das coisas que hoje estão aprendendo, e os seus filhos e netos é que estarão buscando desenvolver o mesmo tipo de consciência ecológica, e, com a mesma expectativa de fazer da terra, um lugar melhor para se viver.