RECADO AOS REACANTISTAS
ESCRITORES, ESCRITORAS, POETAS e LEITORES
 
 
Principalmente aos mais jovens, aos que têm suas mães como coisa corriqueira, coisa tão normal, tão boba que não mentem, que são mães somente, leiam AS ROSAS DA SUA ROSEIRA, postado hoje nesta manhã de sol de 18/09/09 pela Poeta Marília L.Paixão. Leiam, não percam esta oportunidade.

Jovem, criança pensa que vai ter a mãe a vida toda, que ela não morre. Quando adolescentes jogam sobre elas suas inquietações, incompreensões têm na mente que são elas as culpadas de suas próprias inadequações; uns as chingam ou gritam mais alto, saem batendo a porta, uns desejam vendê-la como se fosse possível, até há os que desejam matá-las ou rejeitá-las.

Ao longo da vida, virando homens e mulheres amadurando, vão se desvencilhando delas, ou se afastando, achando que é “a conquista do seu vôo”, sua liberdade, sua independência. Os bons e cultos não a maltratam, mas não têm idéia do que é a mãe que tem. É um algo bom ter, mas não se detêm muito nela como uma questão maior, é um adendo, é alguém antiga presa à sua velhice, aos seus hábitos e gostos antigos. Muitas vezes, dão-lhe um quarto, à parte da casa, para ela ali se instalar com o seu jeito e “as suas coisas”; tem até cheiro. Muita gente lhe constrói uma casinha no fundo do quintal.

Quem sabe o universo das mães boas? Sejam cultas ou incultas? Pobres ou ricas? Toda mãe ama seu filho mesmo que se torne um assassino. Ou toda puta ama seu filho, mesmo que se torne um doutor. Todas as mães amam seus filhos.

Por que são mães.