Comodidade versus felicidade


                         Será que a comodidade supre a felicidade?

                         Estive pensando sobre um dos comentários recebidos em outra crônica, a respeito de que muitas pessoas ficam acomodadas em uma vida infeliz por causa dos filhos e da estabilidade financeira.

                         Os filhos nunca pedem para nascer. A responsabilidade por suas vidas é  dos pais. Assim, devem ser criados cercados de afeto em um ambiente harmonioso e feliz para que não haja espaço para traumas emocionais. 

                         Certo é que uma família constituída com amor, lealdade e respeito, assim permaneça para todo o sempre, mas nem sempre isto é possível. Diferente da ficção, onde a vida cor de rosa impera, a nossa realidade muitas vezes é áspera e acinzentada.

                         Jogo de cintura, respeito, diplomacia e lealdade devem permear as relações familiares, mesmo onde o amor reina absolutamente. O que se diga então quando o sentimento que fica é apenas o do amor fraterno? 

                         Acho triste ouvir “estou acostumado” ou “não há mais amor”, ou ainda, “melhor viver assim mesmo”. Muitas vezes estas expressões precedem à confissão de dependência econômica.

                         Muitas pessoas que disseram um basta à comodidade vão à luta em prol da sobrevivência. E vencem, tenham certeza!

                         Vontade, disposição e otimismo, nesta fase, são importantes para que as raízes da conveniência desprendam-se, mais e mais, a cada novo amanhecer.

                         A felicidade é pintada de acordo com as cores de nossos anseios e realizações.




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Renata Christina Machado de Oliveira
Enviado por Renata Christina Machado de Oliveira em 16/09/2009
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