Mal amada
 
 
                        Certamente você já teve o desprazer de conhecer uma pessoa mal amada.
 
                        Este tipo tão peculiar que nos rodeia está cada vez mais próximo. É aquela criatura que acha que tudo o que faz é correto, que a sua opinião deve prevalecer sobre a dos outros, que vive dando palpite na vida amorosa alheia, mas quando alguém a critica,  explode como uma metralhadora. Tudo para ela está errado quando o assunto diz respeito a um outro casal.
 
                        Normalmente ela está envolvida em relacionamentos longos e estacionados, onde muitas vezes impera a falta de amor próprio e de respeito entre o casal. Mas o que a faz insistir numa relação tão conturbada e nada sadia?
 
                        Parece-me que nestes casos em que os parceiros não conseguem se desvincular um do outro, existe uma dependência emocional patológica.
 
                        Não entendo nada de Psicologia, mas como uma pessoa sensível e observadora, penso que nestes casos de mútua dependência o que permeia a mente deste tipo casal é que os conflitos são necessários para mantê-los unidos. O limite entre o ódio e o amor é muito pequeno.
 
                         Em um relacionamento onde o amor e o respeito imperam, não há espaço para a falta de higidez. Alguns aborrecimentos podem ocorrer, o que é absolutamente normal, mas é necessário um equilíbrio emocional para a sua resolução. 
 
                         Hoje em dia temos uma vida com muitos compromissos, não há espaço para “sofrer” ou para ser infeliz. Se não há um afeto muito especial e um elo saudável entre os casais, não há razão para insistir em algo que desconforta a alma e o coração.
 
                         Não dá para se acostumar com o “ruim”. 

                         Viver bem e ser feliz é a regra atual em prol do bem estar pessoal e do casal.



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Imagem retirada de:  autotrofagia.blogspot.com

Renata Christina Machado de Oliveira
Enviado por Renata Christina Machado de Oliveira em 15/09/2009
Reeditado em 16/09/2009
Código do texto: T1811960
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