TEORIA SOBRE O AUMENTO DO JOSÉ SERRA!
TEORIA SOBRE O AUMENTO DO JOSÉ SERRA!
Ao término do ano passado (2008), ocorreu uma manifestação dos Servidores Públicos Policiais em busca de melhores salários.
Manifestação essa, democraticamente finalizada às proximidades do Palácio dos Bandeirantes, com a presença solene do “comitê de recepção do
governador” (A tropa de choque), despejando bombas de gas lacrimogênio, balas de borracha, borrachadas, porretadas, etc. Na verdade, uma
grande festividade. Foi emocionante!
Por fim, após tanta gentileza na recepção, o governo, por livre espontânea vontade (?!), resolveu encaminhar à Assembléia Legislativa, alguns
projetos que atendiam parte das reivindicações de algumas categorias ali reunidas, sob a promessa de fazê-las cumprir a começar por janeiro.
Findou março entrou abril e nada aconteceu.
Isso, porque, segundo alguns especialistas da Casa Civil, o governo adotou novos critérios para pagamento de salários de servidores da
Segurança Pública (no caso, os policiais civis). Porém, para entendimento desse critério e cálculo, haveria a necessidade de uma breve explanação
sobre o cone do tempo e espaço, baseado na teoria da relatividade do Einstein, com o auxilio da Teoria do “big bang” do Stephen Hawkins, essa, consubstanciada
à de Karl Seigan. Essa última eu diria, daria maior destaque, tendo em vista, sua similaridade com os projetos e aplicações e explicações desse
governo, onde explica tudo e ao final, não explica nada e ao término, tudo (para ele ) acaba fazendo sentido. Senão, vejamos:
Haveria um percentual de R$ 1.575,00 (hum mil quinhentos e setenta e cinco reais), a ser pago a toda categoria policial, esse montante, parte de
um outro acordo, feito anteriormente, amplamente discutido, largamente equacionado, pago e... não recebido. Assim, como uma viagem
maravilhosa no cone de tempo espaço do Stephen, onde tudo é possível, onde tudo pode e deve acontecer, mas, onde somente a ilusão acontece
e onde não acontece absolutamente nada. Não obstante, a REAL negativa de ninguém ter recebido absolutamente nada, o excelentíssimo
Governador José Serra, ainda antecipou um desconto previdenciário sobre um salário FUTURO, que ele teria dado no PASSADO, mas que no
PRESENTE ninguém recebeu nada e ainda por cima, teve-se mais um desconto e por conseguinte, um achatamento salarial...
Ao que tudo indica, para não cair no rigoroso mesmerismo da crítica nua e crua, o governador, além de ser assessorado por um corpo de
especialistas em mercados futuros, conta também com uma equipe de cientistas, especializada em estudos passados, voltados para um impacto
presente, onde, através de cálculos inimagináveis, chegam a percentuais fantásticos, de modos que, pagando tudo que devem, não desenbolsam
um só centavo. Exibe seus números em público para dirimir dúvidas, apresentam planilhas de custos, engenhosamente detalhadas, teorizando
principalmente, que todo empenho do governo para pagar um bom salário foi feito, porém, o trabalhador público policial (e outros) mal-agradecido,
não quis receber e ainda por cima, ele (o trabalhador), exigiu que se fizesse um desconto sobre um salário que ele sequer recebeu e o que é pior:
nunca irá receber, uma vez que os dois principais cientistas desse corpo de docentes, (Kassab e Serra), foram a Brasília viabilizar propostas, afim
de jogarem todo o aumento e pagamento que poderiam advir dessa ou daquela ação JUDICIAL, DE VOLTA PARA O PASSADO!
Por fim, está consolidada a Teoria de pagamento de Salários do Governador José Serra, na mesma proporção que usou um matemático para medir
as pirâmides do Egito, na porporção de 1.000.000, por 1, com a diferença que no lugar do 1, leia-se 0,000, ou melhor ainda, leia-se -0,000, ou
melhor ainda, leia-se -0,053 (e ele sabe do que eu estou falando).
Em suma, ao que parece, ao término do governo, estará fundada a mais nova universidade da ordem mundial para cálculos abismais, onde todos
os produtos, resultados, somas, potências, etc., etc, sempre convergirão para um mesmo buraco negro, ou melhor, para um mesmo ponto: OS
COFRES SEM FUNDO desse que é o mais SORRATEIRO e mais “CIENTÍFICO” de todos os governos que já assumiu àquela casa, que a mídia,
educamente chama de palácio...