Perceber que o mundo acaba quando começa a ignorância?

Sabe quando vejo algumas fotos, assim simples, mas chocantes fotos, de uma matança de golfinhos na Dinamarca, penso em muitas coisas. Uma delas é que sinto vergonha de ser humano, ser civilizado, quando mato só pra "crescer". Maturidade é um exemplo das loucuras que afligem a tal humanidade. Sinto-me sujo por ver que pessoas simples e outras que não fazem nada, mas vendo participam da matança.

Mas mesmo assim pensando em outros momentos, quando as pessoas destroem as florestas, poluem as aguas, caçam baleias e golfinhos, para sobreviverem, a ignorância os torna complexados e inuteis, e os fazem estar a um palmo acima do chão.

Penso na agonia do planeta enfrentando essa desordem, esse caos, onde nós mesmos, ou nem todos sofrem, pelo o aquecimento global, que antes de cem anos, vai destruir a vida como a conhecemos. E por que não fazemos nada? Afinal se nós não pagamos a conta, nossos filhos pagaram, e seus filhos também. Como lutar contra um inimigo intimo que o capitalismo, a vontade de ganhar dinheiro, a globalização, o empreendimento, a cultura de ganhar mais, e em pouco tempo. Mesmo no Brasil, país onde moro, ou no estado que moro, sinto que certas coisas só passam de papeis assinados, ou promessas mal feitas, que iludem as pessoas, as poucas pessoas que querem de fato construir pra si e para os filhos um futuro melhor, mas como? Como seria disvirtuar toda essa ignorância? Informação, ou o tempo, a informação constroe opiniões, e senão der certo, sinto em dizer que o tempo não costuma mostra piedade. Talves nós sejamos um virus, nos tornamos virus e a terra vai, quando eu não sei nos expurgar fora da terra, se não tratar bem nossa casa seremos nós os culpados pela destruição, e talvez mesmo assim, em meio a toda a futilidade, em meio a tudo mais negro e queimado, possa nascer uma flor de esperança e perseverança. Tenho certeza disso.