TERROR NA MADRUGADA!
TERROR NA MADRUGADA!
Alguém (ou algo) adentrou ardilosamente em minha casa. Se assim aconteceu, há perigo pairando no ar. Alguém me espreita caprichosamente e sou eu que vai
ter que matar o intruso...
Meticulosamente, vasculho cada canto e cada lugar e... nada ele (ela) ainda
está lá ... ouço seu ruído, sinto a sua presença e isso faz sentir-me impotente!
Aguço ainda mais o meu ouvido e acredito que o intruso, percebeu que o
percebi e finalmente, evadiu-se...
Mera ilusão, passado algum tempo, volta a me apavorar!
Sem escolha, muno-me da primeira arma ao meu alcance e saiu em seu
encalço. Após alguns minutos de espreita e expectativa, finalmente, consigo localizar seu
esconderijo!
Calculei a distância.
Calibrei a pontaria.
Avalisei o ataque.
E parti para o desfecho.
Dei-lhe uma poderosa chinelada e pronto, matei uma! Duas baratas! Na verdade, mãe e filha; talvez marido e mulher; talvez irmão e irmã, não importa. O importante foi que dessa feita eu venci: tirei-as do
Esconderijo e liquidei-as.
Batalha perdida, é verdade, pois, as baratas, nossas companheiras, sempre ganharão a guerra.
Outra terrorista, nesse momento, acabou de passar em minha frente e... la vou de novo, dessa vez prevenido: vou armado com um tênis.
Obviamente, alguns dirão: não tenho problemas com isso e eu acredito nisso.
Desde que o indivíduo, resida numa casa muito bem asseada, recém-construída, perfeitamente limpa e dedetizada, dificilmente, essas terroristas invadirão, outrossim,, a não ser que, após a morte, seja cremado, elas arrasarão o seu caixão e sem impedimento, inevitavelmente roerão seus ossos. Não há escapatória!
Morreu, você é delas para sempre!
A Terra passará, às baratas, não!
Quando o último homem desaparecer da face da terra, elas ficarão por mais algum tempo, corroendo e consumindo tudo!
Enfim, a barata, pode existir sem o homem, mas, o homem não consegue sobreviver sem elas...
Em suma, existiu um homem haverá dezenas de barata para cada um...
O terro, não terá fim...