SINTA SAUDADE
... Para minha amiga S.
"O que aconteceu com as histórias de amor?
Onde estão as princesas com suas tranças?
Onde perdemos o valor da conquista?
Cadê nosso olhar embriagador e nossos gestos tímidos?
Nós matamos o romantismo, o sabor da dor de amar, os devaneios da saudade e a espera inebriante pelo verdadeiro amor!"
...
Eu estive diante de você por longos e intermináveis dias e não soube conduzi-lo aos meus braços.
Pouco soube do caminho que leva ao seu coração.
Ou a qualquer lugar.
Talvez eu tenha esquecido o caminho do amor...
Então eu perdi, não só você, mas minha capacidade, minha identidade e minha razão!
Você disse adeus (disse?) por falta de motivos, por pouca intenção, por medo ou pelo tempo, pelo desejo que jamais findou.
Já estivemos tão próximos e isso agora já não basta... você soube jogar e eu não soube seduzir.
Eu fui visível, precisa, sutil demais... você esteve fechado, ausente, cego.
Fomos tolos, fingidos, modernos. Não tivemos cavalos brancos, nem poemas inspiradores. Sem chances e preces. Sem saudades.
E se essa foi à chance de nossas vidas; não voltará jamais.
E se foi perfeito só poderemos dizer depois do grande fim, pois foi tudo que tivemos.
A ausência torna todo amor eterno e a dor ensina a amar.
E amanhã... bom, amanhã não estaremos aqui para contar.
Não existirá eu nem tampouco você, nem corpos colados e nem lembranças imperfeitas. Não existirão fotos sóbrias e desejos internos. Não existirá o depois e nem agora.
A modernidade, a facilidade e a ousadia deliberada acabou com a graça de amar. Não se ama por correios eletrônicos, nem por sorrisos caricatos. Não se ama com poucas promessas e falsas juras.
Meu quase Romeu nós não chegamos lá...
Nosso amor, no mais próximo do perfeito só não foi, pois conhecemos demais nossas virtudes. Elas foram tão audazes que se transformaram em desavenças.
Tudo que restou realmente foi a saudade...
Sinta a falta de fôlego e as mãos geladas.
Sinta saudades...
Começo e fim. Eis a sina de todo relacionamento infeliz.
... Para minha amiga S.
"O que aconteceu com as histórias de amor?
Onde estão as princesas com suas tranças?
Onde perdemos o valor da conquista?
Cadê nosso olhar embriagador e nossos gestos tímidos?
Nós matamos o romantismo, o sabor da dor de amar, os devaneios da saudade e a espera inebriante pelo verdadeiro amor!"
...
Eu estive diante de você por longos e intermináveis dias e não soube conduzi-lo aos meus braços.
Pouco soube do caminho que leva ao seu coração.
Ou a qualquer lugar.
Talvez eu tenha esquecido o caminho do amor...
Então eu perdi, não só você, mas minha capacidade, minha identidade e minha razão!
Você disse adeus (disse?) por falta de motivos, por pouca intenção, por medo ou pelo tempo, pelo desejo que jamais findou.
Já estivemos tão próximos e isso agora já não basta... você soube jogar e eu não soube seduzir.
Eu fui visível, precisa, sutil demais... você esteve fechado, ausente, cego.
Fomos tolos, fingidos, modernos. Não tivemos cavalos brancos, nem poemas inspiradores. Sem chances e preces. Sem saudades.
E se essa foi à chance de nossas vidas; não voltará jamais.
E se foi perfeito só poderemos dizer depois do grande fim, pois foi tudo que tivemos.
A ausência torna todo amor eterno e a dor ensina a amar.
E amanhã... bom, amanhã não estaremos aqui para contar.
Não existirá eu nem tampouco você, nem corpos colados e nem lembranças imperfeitas. Não existirão fotos sóbrias e desejos internos. Não existirá o depois e nem agora.
A modernidade, a facilidade e a ousadia deliberada acabou com a graça de amar. Não se ama por correios eletrônicos, nem por sorrisos caricatos. Não se ama com poucas promessas e falsas juras.
Meu quase Romeu nós não chegamos lá...
Nosso amor, no mais próximo do perfeito só não foi, pois conhecemos demais nossas virtudes. Elas foram tão audazes que se transformaram em desavenças.
Tudo que restou realmente foi a saudade...
Sinta a falta de fôlego e as mãos geladas.
Sinta saudades...
Começo e fim. Eis a sina de todo relacionamento infeliz.