Terminar ou não? Eis a questão...
Hoje uma amiga me pediu conselhos. Continuar ou não com uma relação? Como saber se vale a pena?
Complexas essas perguntas e mais ainda as respostas, que podem ser inúmeras. Saber que uma paixão começou é fácil, simples. Primeiro o desejo, a novidade, a vontade de estar perto, de sentir o cheiro, o sabor do beijo. Mas e quando se está acostumada demais a ter alguém que o sentimento de posse e necessidade mistura-se à paixão, ao amor? Como separar uma coisa da outra e não acabar magoando o outro ou tomando uma atitude que pode render na perda da pessoa certa?!
Jabor finaliza um texto que amo com a seguinte pergunta: “Enfim... quem disse que ser adulto é fácil?”.
Não é fácil, muito pelo contrário. As emoções se misturam, os sentimentos nem se falam. As obrigações e responsabilidades aumentam, o tempo aparenta “diminuir” e as cores misturam se, deixando de existir o tão sonhado preto e branco, o certo e o errado. E quando se trata do coração, ai complica de vez. Até dar conselho é complicado.
Vejo que relações que conseguem encontrar o ponto de equilíbrio quando chegam nessas fases, tem mais chances de ter sucesso, de sair fortalecida. O auto conhecimento é uma forte aliada e é o que decidirá no final das contas se sobreviverá ou não um amor.
Relacionar-se com o outro deve então ser isso, essa mistura de sentimentos, de duvidas, de medos. O que não pode é estar com o outro por pena, por comodismo, por medo da solidão. Porque quando uma relação passa a ser remédio de tais coisas, o amor se perde e leva consigo a paixão, o fogo. E o fim disso (mesmo que leve anos) é geralmente desastroso. Começam cobranças do que era e não é mais, passa-se a apontar culpados, mostrar erros, evidenciar defeitos e a magoa é quase que uma aliada certeira.
E quando o “Ricardão” aparece? A duvida coroe... Só sei e acredito que nenhuma traição tem justificativa, mas se existe a possibilidade dela acontecer (e sempre existe), é que algo pode estar faltando (e geralmente está). Quando descobrimos o que falta e enxergamos no olhar do outro o motivo para continuar (entre os muitos para terminar), sem precisar cair em tentação, talvez a relação esteja salva ou então simplesmente a tempo acabou.
Devemos então, ter a plena certeza que tudo tem uma validade. Algumas pessoas ficam juntas até que a morte os separe, outras passam uma vida inteira à espera do grande e verdadeiro amor. Existem namoros que são lindos, maravilhosos, mas pode ser que não seja com ele (a) que acabará em um altar. O que sabemos é todos os dias mudamos algo e que existem coisas que simplesmente não são para dar certo; que nem tudo é o que parece e que às vezes é preciso puxar a toalha e aprender a recomeçar, talvez sozinha (o), talvez não....
10 de setembro de 2009, Tx. de Freitas - BA
Hoje uma amiga me pediu conselhos. Continuar ou não com uma relação? Como saber se vale a pena?
Complexas essas perguntas e mais ainda as respostas, que podem ser inúmeras. Saber que uma paixão começou é fácil, simples. Primeiro o desejo, a novidade, a vontade de estar perto, de sentir o cheiro, o sabor do beijo. Mas e quando se está acostumada demais a ter alguém que o sentimento de posse e necessidade mistura-se à paixão, ao amor? Como separar uma coisa da outra e não acabar magoando o outro ou tomando uma atitude que pode render na perda da pessoa certa?!
Jabor finaliza um texto que amo com a seguinte pergunta: “Enfim... quem disse que ser adulto é fácil?”.
Não é fácil, muito pelo contrário. As emoções se misturam, os sentimentos nem se falam. As obrigações e responsabilidades aumentam, o tempo aparenta “diminuir” e as cores misturam se, deixando de existir o tão sonhado preto e branco, o certo e o errado. E quando se trata do coração, ai complica de vez. Até dar conselho é complicado.
Vejo que relações que conseguem encontrar o ponto de equilíbrio quando chegam nessas fases, tem mais chances de ter sucesso, de sair fortalecida. O auto conhecimento é uma forte aliada e é o que decidirá no final das contas se sobreviverá ou não um amor.
Relacionar-se com o outro deve então ser isso, essa mistura de sentimentos, de duvidas, de medos. O que não pode é estar com o outro por pena, por comodismo, por medo da solidão. Porque quando uma relação passa a ser remédio de tais coisas, o amor se perde e leva consigo a paixão, o fogo. E o fim disso (mesmo que leve anos) é geralmente desastroso. Começam cobranças do que era e não é mais, passa-se a apontar culpados, mostrar erros, evidenciar defeitos e a magoa é quase que uma aliada certeira.
E quando o “Ricardão” aparece? A duvida coroe... Só sei e acredito que nenhuma traição tem justificativa, mas se existe a possibilidade dela acontecer (e sempre existe), é que algo pode estar faltando (e geralmente está). Quando descobrimos o que falta e enxergamos no olhar do outro o motivo para continuar (entre os muitos para terminar), sem precisar cair em tentação, talvez a relação esteja salva ou então simplesmente a tempo acabou.
Devemos então, ter a plena certeza que tudo tem uma validade. Algumas pessoas ficam juntas até que a morte os separe, outras passam uma vida inteira à espera do grande e verdadeiro amor. Existem namoros que são lindos, maravilhosos, mas pode ser que não seja com ele (a) que acabará em um altar. O que sabemos é todos os dias mudamos algo e que existem coisas que simplesmente não são para dar certo; que nem tudo é o que parece e que às vezes é preciso puxar a toalha e aprender a recomeçar, talvez sozinha (o), talvez não....
10 de setembro de 2009, Tx. de Freitas - BA