Paráfrase do "Poeta": Alimente-se!
Eu queria, semelhantemente ao “Poeta”, o destino de um calmo amor com o suave gosto de uma aprazível cidra, ou sidra, e nós dois “Querida”, embalados no vai e vem de nossos corações, saciando o desejo, um na boca do outro.
Ser teu mantimento, tua necessidade mais básica.
Defender meu “artifício”, minha “astúcia” no nosso dia-a-dia através dos altos e baixos do cotidiano, para que esse soneto que nós nunca vivemos transforme a nostalgia em suave e clara música.
Ser sorvido por ti como “peçonha antiuniformidade”.
Onde está teu selo? Ah! Se encontro o doce estigma, tomo teu corpo em meus braços como um turbilhão: língua, fragrância, membros, exceto tuas utopias.
Quisera eu ser sugado por teus lábios como antídoto às mazelas passionais.