UMA CIDADE INESQUECÍVEL
Cansado de viajar, resolvi parar na cidade mais próxima para pernoitar. Não sabia bem ao certo onde eu estava, pois não costumava viajar pelo sudeste do país. Quando vi a placa de Jundiaí, não pensei duas vezes. Já ouvira falar muito bem da cidade. Perguntei daqui, perguntei dali e, então, me indicaram um hotel de primeira onde poderia ficar.
No dia seguinte, acordei e pude respirar o ar penetrante da encantadora cidade que me acolheu de braços abertos. Perguntei ao atendente se eles tinham um folheto de Jundiaí. Sem pestanejar, o simpático rapaz entregou-o para mim dizendo que eu também poderia acessar o site da cidade para conhecê-la melhor. Fiz uma “pesquisa de campo”, vislumbrei-me.
Comecei pela famosa praça onde se localizava a Igreja Nossa Senhora do Desterro, um lugar ideal para ouvir dos cidadãos Jundiaienses o que mais gostavam na Terra querida Jundiaí. E logo me deram uma lista de coisas interessantes para se fazer, desde comer um delicioso bolinho de bacalhau no mercadão do Vianelo até passar um dia no Parque da Cidade. Também me falaram de lugares especiais como os museus, a Biblioteca Municipal “Profº Nelson Foot”, o teatro Polytheama e a exuberante Serra do Japi. No final, não deixaram de mencionar alguns lugares de tradição como o Chopão, os restaurantes Brunholi e Uhlen Haus, entre outros.
Minha peregrinação durou alguns dias. Não pude fazer de tudo, mas de tudo o que fiz, não tenho palavras para descrever. Foi uma pena ter de fazer as malas e ter de partir. Indubitavelmente, as marcas do solo Jundiaiense ficarão para sempre em minha memória.
De volta para a minha terra natal, trabalhei a noite toda na redação do jornal e escrevi um artigo interessante com o tema: Fatos e fotos de uma cidade inesquecível!
Mutação
Nasci em Jundiaí
Mas não gostava daqui
O tempo foi passando
E a bela cidade se transformando
Fiz minha vida aqui.
Conquistei minha família,
Trabalho, muitos amigos,
Com coragem e poesia.
Hoje, sou grata para sempre.
Eu me orgulho dessa cidade
Que me fez virar gente!
Texto publicado na antologia de Jundiaí. Direitos reservados.