SALMORRA
As dores imensuráveis, todas acopladas ao corpo de cada um.
Vejo as suas, já tatuadas e ainda ácidas. Não vão passar. A borracha borra cada gota de tinta de sangue, exposta em vida. Não há saídas e nem retornos. Estão todas lá, em detalhes, martelando seu estomago, que tem um bolo incoveniente e não expurgado.
Cada um tem sua cruz, todas pesadas e incomodas.
Coloca a sua no canto do sofá e aceite uma cerveja. Tem dor e amor em todos os cantos da vida e agora eu quero te dar colo.