AMIGOS...
Já dizia a canção: “Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves... dentro do coração (...)”. Considerando quem sou não poderia deixar de falar hoje em amizade.
Não se trata de nenhuma data especial. Apenas um desejo de expandir minha alegria pela bênção que Deus me concedeu de ter muitos – e ótimos – amigos. Até mesmo quando recebo homenagens de amigos que nutrem tamanho apreço por mim, que além de me surpreender, dão a sensação de que não sou tão merecedora de tanto carinho. O fato é que posso dizer que sou uma pessoa agraciada, apesar dos pesares. Minha vida não é cor de rosa e eu nem sou do tipo que vê tudo azul... Mas como não poderia deixar de me sentir tão feliz, ainda mais cercada por pessoas que me aceitam como eu sou: a típica sagitariana, sempre envolvida em mil projetos ao mesmo tempo, desligada para responder um e-mail ou ligar dizendo que sinto saudades... Sei que sou falha nesse aspecto, mas meus bons e fiéis amigos que me conhecem muito bem (acho até que melhor do que eu mesma), entendem perfeitamente e relevam os meus deslizes. Acho que é porque sabem que sou de fé e, ainda que fora de área ou temporariamente desligada, sempre que possível, me faço presente e ai de quem mexer com um(a) amigo(a) meu! É briga na certa! Defendo com unhas e dentes!
É bem verdade também que há muita gente que não me compreende e que não gosta de mim. Sinceramente, não é problema meu. Não sou eu quem me enveneno com coisas mesquinhas. Só dou valor e importância a quem de fato mereça. E já antecipo que sou extremamente seletiva. Posso ser muito cordial e polida, mas amigo de fato, eu escolho. E vice-versa. Acho que tem a ver com interesses afins e personalidade. Não levo qualquer um pra compadre e, por assim dizer, para se sentar no sofá da minha sala. Amizade para mim vai além da parceria para tomar cerveja, fazer festa, fofoca e rir de nada. Amigo “prá caralho” é aquele por quem você toma as dores, ouve pacientemente se lamentar e ainda dá conselhos valiosos. Aquele que sofre com suas derrotas e sorri com suas vitórias! Felizes daqueles que agradecem pelos amigos que possui, cultiva por anos a fio essas dádivas divinas e que, ainda por cima, sempre estão abertos a novas amizades. Essa, sem dúvidas, é uma das maiores riquezas que podemos acumular ao longo da vida.
Traduzir em gestos a letra da Canção da América: “Mesmo que o tempo e a distância... Digam não... Mesmo esquecendo a canção (...) Qualquer dia, amigo, eu volto a te encontar”. Um grande abraço a todos os meus amigos de fé e irmãos camaradas!!!