PRISÃO PERPÉTUA VAGABUNDO!

PEDÓFILO, VOCE É CULPADO ATÉ QUE PROVE O CONTRÁRIO.

VIDA LOUCA VIDA REAL. AGOSTO DE 2009.

AJUDEM-ME A DIVULGAR ESSA LOUCURA QUE VIVI E ESTOU VIVENDO

Precisamos mudar nossas leis. Sem medo dessa mudança.

Não pode uma criança dizer que foi abusada e ter que esperar laudos, psicólogos e a decisão dessa justiça morosa e desumana.

Passei por dois casos no período de quatro meses.

O Primeiro muito traumatizante. Tratava-se de um monstro que adotei desde que ele tinha nove anos de idade.

Esse ano ele completou vinte e quatro anos e como agradecimento, abusou da minha netinha de apenas quatro anos.

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Travei uma luta horrorosa comigo mesma. Não era de alguém desconhecido que eu havia ouvido em um programa de televisão (E olhe que choro quando vejo ou ouço falar desses casos de pedofilia com pessoas que nunca vi em minha vida) era com minha família, dentro da minha casa. Era com minha neta e com um monstro que adotei exatamente para ele não passar por violência desse gênero (Era filho de drogados e vivia jogado na rua com fome e sendo espancado) de um lado uma vovó que deixou até o emprego para zelar pelas netas e protegê-las e do outro uma mulher que amava? Ama? Um garoto que ela tanto sofreu ao vê-lo sofrer com Pais drogados e o adotou.

Sei que pessoas vão dizer (coitado é porque ele sofreu violência quando menor.)

Sofri muito na minha infância e transformei isso em atos benéficos na vida, pois o que passei, jamais permitirei ver outros passarem, não se eu puder fazer algo por essas pessoas. É assim que tem que ser, não concordo com essa teoria.

Ele nunca teve nenhuma atitude anormal. Definitivamente, pura safadeza mesmo e no meu tempo resolvia isso, era com uma boa sova. O psicólogo era a palmatória da minha avó e o puxão de orelhar do velho e bom Salú, meu avó (fui criada por eles) hoje, safadeza mudou de nome é problema psicológico.

Enfim, denunciei e antes da minha filha chegar em casa, pois ela acompanhou a viatura que o conduzia, antes dela chegar ele foi solto. O delegado disse não haver provas nem laudo do hospital nem laudo do psicólogo e a cadeia estava lotada. Resultado? Minha neta está fazendo tratamento psicológico, essa sim precisa, minha vida nunca mais foi a mesma. E quase desisti de um grupo de teatro que fundei em 1990 exatamente para retirar esses jovens das ruas. Uma entidade que não tem a ajuda de ninguém só eu e minha vontade louca de mudança, mudança no comportamento da raça humana. Eu não queria mais cuidar de ninguém. Mas isso já e outra coisa.

Um dia vi no orkut um recado dele, meu coração quase saiu pela boca. Perguntei-me. Será que ele está pedindo perdão será? Quando abri a caixa de mensagem passei mal e quase desmaiei. Ele disse que a próxima vitima seria minha neta mais velha de dez anos, disse que iria estuprá-la. Enviamos cópia dessa ameaça e novamente nada adiantou. Disseram que precisa de laudos. Eu desisti de tudo, desacreditei e assim fiquei até uns dias atrás quando de repente um garotinho corria na rua fugindo de algo e meu marido o trouxe pra casa para saber o que estava acontecendo. Essa criança de seis anos me falou que o Pai dele o espancou porque ele não permitiu que esse colocasse o pênis em sua boquinha e em suas nádegas. Fiquei em estado de choque.

Todo calvário que passei com minha neta estava ali novamente em minha frente. Fiquei arrasada, mas não podia demonstrar, a criança poderia parar de falar. Fiquei uns quarenta minutos ouvindo sua história. Eu perguntei a ela no final da conversa se falou sobre isso com a mãe, ele confirmou e disse que ela não acreditou.

O Pai bebe e depois quer molestá-lo.

Eu disse ao garoto que iria esperar a mãe dele chegar do trabalho e que ela iria saber que ele estava em minha casa, pois os vizinhos viram quando meu marido o trouxe e que quando ela chegasse iria ver o que faria. Até aquele momento eu não conhecia o garoto nem sua família, eles moram em minha rua em casa alugada. Eu nem sabia onde e também não quis expor o garoto na rua.

Se eu encontrasse com o pai, não sei qual seria minha reação. Ao mesmo tempo queria conhecer essa mãe olhar bem em seus olhos e saber o porque ela deixou de acreditar no filhinho de apenas seis anos para acreditar em um beberrão e vagabundo.

Ele havia chegado em minha casa as 10:h da manha. Esperamos, esperamos, dei janta ao garotinho que caiu no sono. 22:h, 1 hora da madrugada eu esperando a mãe e assim passei a noite inteira sentada a beira da cama onde o garotinho tranqüilamente dormia segurando minha mão, as vezes acordava me fitava sorria e voltava a dormir.

O dia amanheceu e quando eram 9:h chega a mãe com um outro filho de oito anos chorando falando que procurou pelo garoto a noite inteira.

Pedi para que ela subisse para uma conversa e fui falando que recolhi o garoto porque este estava fugindo de casa e contou que era porque o pai estava o espancando. No inicio ela negou. Disse que era mentira, então perguntei se ele já havia falado sobre os abusos de pedofilia a que era submetido pelo pai. Ela fez cara de espanto. Eu disse que era para ela não fingir surpresa, pois o garoto falou que ela sabia e não acreditou nele.

Ela desabou, começou a chorar copiosamente, disse que trabalha direto e não vive maritalmente com o marido que ele bebe e não trabalha, que não pode pagar alguém para cuidar das crianças e patati e patata.

Eu falei que não iria denunciar, mas queria que ela o expulsasse da casa e que pode até ser errado, mas seria melhor essas crianças ficarem só. Se eu pudesse ajudaria cuidando das crianças, mas que eu estava atravessando um problema parecido com esse e não me sentia a vontade de ter que olhar no rostinho deles como olho para minha neta cheia de questionamento, mas no que pudesse a ajudaria desde que ela ou o expulsasse ou denunciasse.

Ela disse que eu poderia ficar tranqüila que ela iria fazer isso.

Quando iam saindo abracei as crianças e falei que se alguém fisesse algo com eles que poderiam vir falar comigo, que não precisavam ter medo de nada e que eu os protegeria.

Depois de dois dias para meu espanto as crianças voltaram a procurar-me chegaram e falaram que o pai bebeu isso na parte da manhã, que colocou eles em um ônibus sem falar para onde ia e quando esse pai pegou no sono, desceram e deixaram ele seguir viagem sozinho. Que a mãe foi trabalhar. Que ela tinha mandado ele embora e ele não foi e mesmo assim a mãe os deixou aos cuidados do pai.

Tive então uma conversa também com o mais velho e o garoto disse que tudo o que ele fazia com o menor, fazia com ele também. Que eles odiavam o pai e queriam que ele sumisse.

Fiquei apavorada, revoltada e falei, meninos fiz um acordo com sua mãe e ela não cumpriu, vou ter que tomar providencias. Talvez o conselho tutelar (expliquei o que era o conselho) recolha vocês até tudo isso ser resolvido, mas que eu iria tentar assinar algum termo e enquanto não fosse decidido o caso deles, eles ficariam comigo. Mas eu não poderia deixar isso assim e se eles concordavam. Imediatamente eles concordaram.

Dei almoço, eles estavam famintos, liguei para 181, fizeram lá um tipo de cadastro e pediram para eu no prazo mínimo de vinte a noventa dias estar ligando e perguntando sobre a quanta andava o processo de numero 27.80909C. Notei então que as crianças haviam nesse momento se transformado em um numero uma estatística. Inacreditável, o mundo caindo em minha cabeça e a emergência iria esperar uns noventa dias. O que fazer então? Liguei para 190 mandaram eu aguardar e perguntaram mesmo eu falando que moro no 366 e o pedófilo no 209, pediram mesmo assim se eu poderia acompanhar a viatura até o pedófilo. Eu sem saber se o vagabundo era bandido assassino, me prontifiquei a acompanhar sim e sem ser anônima. Se eu tiver 1000 vidas elas todas daria por uma criança que sofre abusos seja de qualquer tipo. Acompanhei as quatro viaturas que em uma hora tomaram conta do meu portão.

Chegamos umas 14:h na delegacia, eu acompanhada das crianças e pasmem, quando o conselho tutelar chegou já eram umas 19: h. eu sem dinheiro para comprar lanche para as crianças. Ninguém ofereceu nada. Comprei um refrigerante onde coloquei dois canudinhos e servi a eles.

Crianças encaminhadas voltei para casa, chorando triste desesperada. O conselho não permitiu que eu ficasse com eles por morar na mesma rua do pedófilo.

Cheguei em casa, e de repente a mãe chegou. Perguntou pelos filhos eu disse o ocorrido, entreguei a ela a intimação do conselho a ela. É, pois também virei oficial de justiça. Ela saiu e nem me agradeceu. Notei na hora que ela detestou ter que perder o trabalho para resolver esse (pepino) acreditam? Perguntei a ela na saída se sabia do paradeiro do vagabundo ela simplesmente respondeu que ele estava dormindo bêbado.

Assim que ela saiu liguei para 190 falando sobre tudo que era para virem buscar o pedófilo e novamente me perguntaram no copom se eu acompanharia a viatura até a casa do indivíduo. Eu disse que até iria dirigindo a viatura e até pegaria o cidadão no dente se isso significasse que ele iria ser preso. E assim foi. Os policiais chegaram sem pensar duas vezes fui entrando na viatura e chegamos finalmente na casa do...

Um local tenebroso. Frio, a outra inquilina nos atendeu. Eu não entendia o porque os policiais não invadiam logo. Eles explicaram que não podiam seria invasão e abuso de poder ou qualquer coisa assim. Perguntei que já que a mulher que nos atendeu era moradora, se ela desse ordem, poderíamos entrar? Eles falaram que sim e assim foi feito. Pedi licença, a mulher nos autorizou e chegamos a porta do cidadão. O policial chamou. Ele abriu a porta. Eu encarei o ser nojento, senti asco e quase o agredi sendo então impedida pelos policias cabe um elogio. Esses sim são policiais verdadeiros e mesmo sabendo de tudo, faziam tudo dentro da lei. Agradeço a eles não ter quebrado o vagabundo, ele é o bandido, marginal, eu não.

Os policiais perguntaram pelos filhos dele. Ele disse que saíram de manhã para brincar e sumiram. Esses então questionaram que os filhos sumiram e ele estava dormindo ao invés de procurá-los? Ele disse que a mulher tinha chegado a pouco do trabalho e estava procurando pelos filhos. Notamos que ele nem sabia o que estava acontecendo. Os policiais então convidaram ele a acompanhá-los até a delegacia.

Os policiais perguntaram que me levaria a delegacia, falei que eles porque minha filha e meu marido tinham acordado as 4:h da manhã para trabalhar e eu não iria fazer eles ficarem em uma delegacia. Eu abracei a causa e não envolvo ninguém. A principio eles não gostaram da idéia mas naquela altura do campeonato eles já sabiam que não adiantava discutir comigo e eu assumiria qualquer risco. Alias, estava louca para o cidadão tentar abusar de mim...Esses tipos não gostam de velhas, só de criancinhas.

Quando o vagabundo foi subir uma escada quase caiu encima de mim. Eu o empurrei e em meu braço estava toda uma força de revolta, tanto que ele voou longe. Levei uma bronca dos policiais.

Os policiais o proibiram de falar comigo qualquer coisa e vice e versa..

Entramos na delegacia as 23:h e sai de lá deixando o (cabra) encarcerado e também com a certeza que não ficaria talvez nem até o dia amanhecer, preso e olhem que isso já eram quatro e meia da manhã. Eu morrendo de frio, fome, dor no estomago, já havia fumado três maços de cigarro. Mesmo assim voltei com a certeza do dever cumprido. Os policias me conduziram para minha casa. E ali foi criado por mim um carinho muito grande em relação aqueles dois garotos com idade para serem meus filhos. Com uma arma na cintura e que sempre saem de casa com a certeza de sessenta por cento que não vão retornar. E eles ainda querem e acreditam que seguindo os tramites legais, estão somente cumprindo um juramento que fizeram outrora perante a bandeira nacional. Continuem assim meninos fardados. Só não me perguntem se acho certo e concordo. Entrei em casa, preparei um drink, sim porque eu precisava de um drink, (algumas pessoas precisam de chá) eu precisava de um drink. Passou uma novela nesse momento em minha cabeça desde aquela manhã que meu marido trouxe aquele garotinho para eu ver o que estava acontecendo com ele. Cochilei chorando e pensando, onde os meus garotinhos estão? Duas horas depois despertei. Com o toque da campainha, demorei um pouco para atender. E quando sai não tinha mais ninguém. Mais tarde os vizinhos falaram que era o pedófilo. Disseram que ele já estava bêbado e depois de tocar a campainha foi embora. Liguei no conselho tutelar, pois eu também teria que ir até lá e expliquei que seria humanamente impossível, estava cansada minha pressão alta demais e marquei outro dia. Mais tarde ainda minha filha disse que viu as crianças já na rua. Resumindo. A mãe recuperou os filhos, o pai estava já na rua.

E foi assim. Acredito que a mãe proibiu as crianças de me procurar. Sei que ela disse a eles que se me procurassem, chegaria o dia que eles jamais poderiam voltar para casa. Ela me odeia fiz ela perder (tempo no conselho tutelar) e eu? Estou aqui. Confesso que não tenho nenhum medo desse indivíduo, mas tenho família. Minha filha abre nossa lojinha e fica exposta, eu tenho medo, minhas netas vão para a escola, eu tenho medo, meu marido entra e sai de casa e eu tenho medo... Se dependesse somente do risco que corro. Mil vidas teria e daria por crianças que sofrem qualquer tipo de abuso. FUI UMA DESSAS CRIANÇAS.

Obs: tenho certeza que essa mãe proibiu os filhos de procurar-me... Eles não passam nem mais para a escola aqui.

TRISTEZA!

HOMENAGEM A...

LUIS GUSTAVO, DANIELLI SUZEL, PYETRA ELISABETH, GUILHERME. ESTAREI SEMPRE AQUI.

SE MIL VIDAS EU TERIA, DARIA TODAS A VOCES.

ELISABETH SANTOS DE CARVALHO.

ELISABETHDOVITAL
Enviado por ELISABETHDOVITAL em 04/09/2009
Reeditado em 20/09/2009
Código do texto: T1793074
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