A LIBERDADE ENTRE GRITOS E SUSSURROS
Certa vez escutei que minha educação era sinal de fraqueza. Exercitar a gentileza pode, em alguns lugares, denotar total falta de senso de observação do indivíduo que nunca será atendido, se pronunciar frases em tom de voz civilizado, e cometer o pecado mortal contra a truculência, ao iniciar e terminar as frases com "por favor" e "muito obrigado".
Creio que a comunicação é um desafio constante justamente por isso.
Há aqueles que se comunicam na base do grito. Atropelam, ridicularizam, xingam, invadem, ironizam o tempo todo e assim mascaram sua agressividade numa despretensiosa brincadeira.
O humor, em última instância, é a sublimação da força agressiva. E cada um se utiliza dele como deseja.
Alguns preferem usá-lo para divertir, entreter e levar uma possível reflexão crítica do cotidiano e do lado patético da alma humana.
Outros preferem o escudo e a arma da ironia para ferir e cortar, trocar farpas e passar a impressão de domínio da situação na presença de terceiros.
Comunicar o pensamento é tarefa sem garantia. A interpretação do texto é livre, assim como o escritor e quem o lê.
Uma das lições que levo para viagem no feriado da "Independência" é esta questão da liberdade.
Liberdade de expressão é garantir ao outro o espaço para que ele diga o que bem entende, principalmente o que eu nunca diria. E isso não me torna melhor nem pior do que ninguém.
A diversidade de olhares é o fruto da liberdade.
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Certa vez escutei que minha educação era sinal de fraqueza. Exercitar a gentileza pode, em alguns lugares, denotar total falta de senso de observação do indivíduo que nunca será atendido, se pronunciar frases em tom de voz civilizado, e cometer o pecado mortal contra a truculência, ao iniciar e terminar as frases com "por favor" e "muito obrigado".
Creio que a comunicação é um desafio constante justamente por isso.
Há aqueles que se comunicam na base do grito. Atropelam, ridicularizam, xingam, invadem, ironizam o tempo todo e assim mascaram sua agressividade numa despretensiosa brincadeira.
O humor, em última instância, é a sublimação da força agressiva. E cada um se utiliza dele como deseja.
Alguns preferem usá-lo para divertir, entreter e levar uma possível reflexão crítica do cotidiano e do lado patético da alma humana.
Outros preferem o escudo e a arma da ironia para ferir e cortar, trocar farpas e passar a impressão de domínio da situação na presença de terceiros.
Comunicar o pensamento é tarefa sem garantia. A interpretação do texto é livre, assim como o escritor e quem o lê.
Uma das lições que levo para viagem no feriado da "Independência" é esta questão da liberdade.
Liberdade de expressão é garantir ao outro o espaço para que ele diga o que bem entende, principalmente o que eu nunca diria. E isso não me torna melhor nem pior do que ninguém.
A diversidade de olhares é o fruto da liberdade.
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net