MINHA MANIA DE AMAR MARIA
17/06/09
12:33
Ontem mesmo eu me escondia entre seus braços e
achava que ali era o lugar mais seguro do
mundo. E era.
Seus olhos me vigiavam de perto, de longe e sempre.
E como a capa do super herói, você era minha proteção.
Meu escudo, minha cápsula.
A primeira vez que eu caí você beijou minha dor.
Na segunda você acenou e disse que tudo ficaria bem.
Na terceira eu me vi sozinha e ali eu pude sentir você mais do que nunca. Ali eu julguei a importância da sua falta em minha vida.
Ali eu entendi que você já tinha me preparado para
sua ausência. Para o dia da sua partida.
Você me ensinou a viver sem você!
Isso é o que há de mais sublime e doce, Maria.
Eu fiz mil perguntas a minha dor e mil respostas me dei.
Ao certo uma certeza me calou: seu amor (perto ou longe)
apaga toda e qualquer dor.
No medo suas mãos invisíveis me arrastam para longe
e distante. Sinto como se seu coração batesse em mim.
Maria, todos nós teremos um fim... você porém já esta eternizada nas faces do mundo.
Nos nomes repetidos, mas dores de mãe...
Quando o sol não vem me visitar eu olho lá fora e
posso ver seu sorriso desenhado nas nuvens.
Em meu próprio rosto. Vivo de novo.
As vezes eu penso em ligar implorando por você,
mas sei que isso não mudaria sua maneira de amar.
Quero dizer que já não viverei sem você,
mas você sabe que foi perfeita em minha formação de caráter.
Você cala. Eu berro aos pratos. Você ri...
Eu calo, pois sei que não morrerei por isso.
És perfeita em seu legado.
Você não conhece todas as minhas fraquezas,
mas dará seu jeito para combatê-las.
Chega a ser irônico, mas depois de tudo Maria, você ainda daria sua vida por mim.
Agora minhas lagrimas são doces como o beijo de seus lábios, doces como o som de sua voz, como seu eterno repouse de braços.
Engraçado... pois não vou agradecer.
Você não permitiria. Proíbe.
Ainda ecoa em meus ouvidos o tom de sua voz
dizendo:
"... por que é dever de toda mãe criar seus filhos para si mesmos".
...
"... por que é dela o dever de ensinar o bem e principalmente o mal, pois este se faz mais necessário conhecer.
Esta mulher deve também ensinar sua cria a se defender e atacar quando preciso..."
Do alto da minha janela as folhas caem e caem...
O outono de leve se anuncia. Fecho a janela e
volto a escrever outro poema.
Este, porém dedico à outra Maria.
Nota da autora: caríssimos, eu amo muitas Marias,
esta porém atende por minha mãe.
17/06/09
12:33
Ontem mesmo eu me escondia entre seus braços e
achava que ali era o lugar mais seguro do
mundo. E era.
Seus olhos me vigiavam de perto, de longe e sempre.
E como a capa do super herói, você era minha proteção.
Meu escudo, minha cápsula.
A primeira vez que eu caí você beijou minha dor.
Na segunda você acenou e disse que tudo ficaria bem.
Na terceira eu me vi sozinha e ali eu pude sentir você mais do que nunca. Ali eu julguei a importância da sua falta em minha vida.
Ali eu entendi que você já tinha me preparado para
sua ausência. Para o dia da sua partida.
Você me ensinou a viver sem você!
Isso é o que há de mais sublime e doce, Maria.
Eu fiz mil perguntas a minha dor e mil respostas me dei.
Ao certo uma certeza me calou: seu amor (perto ou longe)
apaga toda e qualquer dor.
No medo suas mãos invisíveis me arrastam para longe
e distante. Sinto como se seu coração batesse em mim.
Maria, todos nós teremos um fim... você porém já esta eternizada nas faces do mundo.
Nos nomes repetidos, mas dores de mãe...
Quando o sol não vem me visitar eu olho lá fora e
posso ver seu sorriso desenhado nas nuvens.
Em meu próprio rosto. Vivo de novo.
As vezes eu penso em ligar implorando por você,
mas sei que isso não mudaria sua maneira de amar.
Quero dizer que já não viverei sem você,
mas você sabe que foi perfeita em minha formação de caráter.
Você cala. Eu berro aos pratos. Você ri...
Eu calo, pois sei que não morrerei por isso.
És perfeita em seu legado.
Você não conhece todas as minhas fraquezas,
mas dará seu jeito para combatê-las.
Chega a ser irônico, mas depois de tudo Maria, você ainda daria sua vida por mim.
Agora minhas lagrimas são doces como o beijo de seus lábios, doces como o som de sua voz, como seu eterno repouse de braços.
Engraçado... pois não vou agradecer.
Você não permitiria. Proíbe.
Ainda ecoa em meus ouvidos o tom de sua voz
dizendo:
"... por que é dever de toda mãe criar seus filhos para si mesmos".
...
"... por que é dela o dever de ensinar o bem e principalmente o mal, pois este se faz mais necessário conhecer.
Esta mulher deve também ensinar sua cria a se defender e atacar quando preciso..."
Do alto da minha janela as folhas caem e caem...
O outono de leve se anuncia. Fecho a janela e
volto a escrever outro poema.
Este, porém dedico à outra Maria.
Nota da autora: caríssimos, eu amo muitas Marias,
esta porém atende por minha mãe.