COMO É DIFÍCIL DECIDIR ENTRE UMA COISA E OUTRA
Como é difícil decidir!
Decisões são atos que nos trazem ao maior de nós. Decisão é algo tão criterioso, parece que puxa de nosso melhor ser o mais acertado compromisso. Pressupõe um ato de tanta responsabilidade, que nos causa um desconforto tal, que lembra a loucura ou o acerto de ação. É um chamado ao mais valoroso de nós. como se fôssemos "o último dos moicanos"!
Porque fazemos isso conosco, ou porque pensamos que devamos nos fazer tal imposição? Porque nos tratamos com tal severidade de julgamento e com tal exigência de sempre acertar?
Se nos determos um pouco sobre este questionamento, é hora de nos perguntarmos: "porque exijo tanto de mim? " Porque?
Claro que, no fundo, acreditamos que somos a melhor criatura do mundo e só nós mesmos é que sabemos o quanto de valor somos constituídos.
Mas...
Um pouco de calma e cautela nos adverte que isso é um pensamento apenas, e dos mais absurdos, pois não somos o melhor entre todos e nem temos que deixar tal desafio nos subir à cabeça. A gente pode ser até ótimo ser humano, mas nunca com a pretensão de ser o melhor e nem estar entre os melhores. E seria igualmente absurdo sermos apenas um grãozinho de areia entre os grãos de areia do mar.
Quero gritar neste pequeno espaço, que somos livres de sermos o que quisermos ser. mesmo que convivamos com a adversidade e que ela , às vezes, intromete-se na vida da gente, acontece só por um desavisado instante em que nossos olhos não veem o real e, por um lapso, perdemos o nosso controle de preservação da nossa liberdade e do desejo de escapulir equivocadamente por entre dedos e brinquedos.
Importante a advertência a nós mesmos, que não somos obrigados a ser felizes. Ser feliz é o que mais desejamos e estamos na terra para esta missão. Mas nem sempre tal acontece, pois para ser feliz muitos fatores intervêem e convivem. É compreensível e perdoável que não sejamos felizes também. Ou seja, queremos e temos o desejo de acertar e de sermos felizes, mas nem sempre isso ocorre e,muitas vezes, foge ao nosso controle e à nossa vontade, escapa à nossa decisão mais acertada.
Meu grito é : Não nos paralizemos diante de uma decisão a ser tomada. A tomada de decisão é difícil sim. Por que nela botamos todo nosso empenho.
Mas nunca nos esqueçamos que temos o direito de ser feliz; mas também o de ser infelizes. De estarmos certos e de também nos equivocarmos.
Não temos obrigação de sermos felizes. Isto é só um desejo e é uma meta. Mas antes de por em prática um ato, relaxar, acalmar, serenar e preservar a coragem de nos dizer tudo que queremos ouvir de nosso próprio coração.
Este é um direito e adequado.
Mas não abrir mão da liberdade de ser o que e quem se é. Antenas ligadas.
Ser feliz é um direito, não uma obrigação.
Ser infeliz deve ser evitado, não é saudável e mata o bom de nós.
Mas ser infeliz é também um direito, não um desígnio.
Ser infeliz é tão desconfortável . mas se ocorrer. serenar e equipar-se das armas de que dispomos e lutemos por alcançar a felicidade. E, se não encontrarmos o Pássaro Azul na nossa busca, não esmoreçamos: a gente sabe que ele existe e está a nossa espera.
Às vezes não enxergamos bem e não o vemos logo. Pode o tempo passar, mas uma suavidade nos diz para ter confiança.
E um passo errado é compreensível, somos humanos.
Podemos dar mais outros passos.