GENEROSIDADE GERA GENEROSIDADE

Meu hábito já convencional de ler muito todo o dia e ter acesso aos mais diversificados gêneros, faz com que eu tenha – penso – a péssima mania de não ser tão seletiva em termos de leitura e “devorar com os olhos” tudo o que me cai às mãos: desde gibi, documentos, e-mails, livros com conteúdo político, maravilhosos clássicos literários e até bula de remédio! O termo “devorar” é porque tenho fome de conhecimento e só mesmo a leitura me alimenta e consegue satisfazer esta minha natureza.

Pois não é que, justamente hoje, me cai de pára-quedas uma opinião de uma pessoa de índole duvidosa e capaz de matar a própria mãe e chorar no velório – sim, já testemunhei inúmeras vezes sua desfaçatez – falando sobre coisas do tipo que o modo como você trata os outros é reflexo de quem você é e outras coisas tão hipócritas e demagogas, que me lembrei de um velho ditado popular que diz: “Cuidado para não apontar as falhas alheias com os dedos sujos”. Ok, eu também sou humana e sujeita aos erros como todos os mortais, mas nesse quesito posso dizer que sou superior, pois não uso subterfúgios quando a questão é dizer a verdade, custe o que custar e doa a quem doer! Só não cito a autoria aqui por uma lógica comum: ética e também porque é tão insignificante que não merece ser citada. Também não é ninguém que qualquer recantista conheça, que valha a pena ou que mereça algum crédito.

Mas, então, por que escrevo se é tão desprezível? Por uma razão bem simples: refletir sobre esse tipo de ‘pessoa’. Não, corrijo: sobre esse tipo de atitude. Por exemplo, qual é o mal que a fofoca causa? Será que é o que sai da boca dos alcoviteiros de plantão? Quer tempo para pensar, auxílio das cartas ou ajuda dos universitários? Tóóóimm!! Esgotou o tempo! A resposta correta é: o que importa não é o que sai da boca dos fofoqueiros, mas como os outros recebem os comentários maledicentes e/ou falsos. Comentários carregados de fel nunca ajudam a construir nada de bom. Se os receptores das desconjunturas e impropérios não possuem opinião formada, se deixam levar pelo que julgam ser verdades absolutas. Tudo bem, outro adágio popular também diz que se falam de nós “por trás”, é sinal de que estamos à frente. Mas, é bom lembrar que, calúnia e difamação geram processo passivo de aplicação penal para quem não tem nada mais de útil a fazer do que falar da vida dos outros. É como se passassem o atestado de incompetência para gerir a própria vida, que por ser insignificante nem merece ser discutida, portanto é melhor se ocupar da vida dos outros... Bem mais interessante – e cômodo – por assim dizer.

O certo, porém, é dizer que generosidade gera generosidade e atrai energias positivas. Uma palavra de fé, um elogio, um pequeno gesto de afeição dirigido ao próximo, faz bem para a saúde mental e para os “dentes” também. Você deve estar se perguntando: e como devo proceder aos fofoqueiros que me vitimizam como alvo? Segue um pequeno conselho: Se és conhecedor de teus méritos, por que hás de te preocupares com os louvores e censuras alheias? E, arrematando com outro dito popular: “Quem é bom já nasce feito!”

Patrícia Rech
Enviado por Patrícia Rech em 31/08/2009
Código do texto: T1785334
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