A Efemeridade da vida e a importância da beleza
A vida passa ou se transforma? O que é efêmero, a aparência ou a essência?
Devo cuidar da aparência física ou da beleza da alma? Depende daquilo que eu acredito que sou.
Mas a beleza de dentro pode abrilhantar o não tão belo por fora. Enquanto, que muitas vezes, a beleza de fora oculta a monstruosidade, a tristeza, a pequenez interior.
Vale a pena investir, preocupar-se com algo tão passageiro? Ou seria mais natural, de bom senso, investir em valores que não se destroem com o tempo.
O que passa e o que fica? O que somos e o que estamos?
Se a vida do corpo é tão fugaz, por que a preocupação desenfreada, a preocupação que chega a causar sofrimento para mantê-lo sempre dentro dos padrões?
Afinal, deste ponto de vista, da moda, belo é o que se convenciona belo. É que pode encaixar-se dentro dos padrões.
Mas cada um tem sua beleza natural que somente a visão sintonizada com o belo universal, natural, pode ver.
A visão que enxerga a beleza de um sorriso espontâneo mostrando a alegria interior, de um abraço de quem se ama, pelo que se é e não pelo que se está.
E tenha certeza que sua beleza transcende tudo isto. Não queira trocá-la por padrões que não tem fazem feliz.
A sua beleza que consiste na maravilha de aceitar-se como se é, de ser você, honestamente e simplesmente você. Única, como a natureza desejou.
Com seus jeitos e trejeitos que não permitem a ninguém com outro ser humano lhe confundir.