... então, mesmo sem saber, escrevo.
Eu não sei expor no papel coisas bonitas e que fazem sentido.
Tudo que eu escrevo é torto e sem cor. Alguns gostam, outros não vêem graça. Terceiros, ignoram totalmente. Escrever é algo tão sublime que, muitas vezes, me abstenho. Não tenho o tal “dom” que tanto é preciso pra essa tarefa. Nas poucas linhas que já saíram de minha mente, o básico sempre se sobressai. Nada de novo, nada de impressionante foi posto em “prática” ainda. Mas, então, porque essa vontade tamanha de por em linhas o que está nas entrelinhas dessa cabecinha oca? Não sei. E também não importa. Como já disse Clarisse, “enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas, continuarei a escrever”. E acho que é bem por aí... O que é a vida sem as respostas para as nossas perguntas? E mesmo que não haja respostas, só o prazer de ir ao encontro delas, basta.