Parafraseando sobre :O que ainda me surpreende.
De acordo com as perspectivas, que o mundo nos oferece, construímos o nosso conhecimento. E para não nos sentirmos frustrados com o que não descobrimos é porque estávamos a dormir.
A curiosidade do homem não se esgota apenas no mundo visível que o rodeia,
atravessa fronteiras do invisível no seu imaginário e, nas suas previsões.
O mundo só por si, está tão presente á nossa frente. que só quem não quer enxergar não o vê.
Diz o velho ditado; só não vê, quem não quer vêr, ou quem é cego. Mas também há outro ditado que di; que vê mais o cego que o que tem visão.
Citando o voyeurismo, sobre o contexto do mote, opino: que este vêr, nada tem a vêr com o voyeur frustrado e insidioso patológico, olhar sem ser visto ,para ter prazeres, e conhecimentos do domínio do lascivo.
Não li o trecho de Marta Medeiros, não encontrei ,mas deduzo essa explanação.
Por natureza, o ser humano procura sempre mais, e mais além, é um incansável investigador ilimitado e um curioso nato.
A curiosidade é um bem se, a não ser deturpado, se não se situar no domìnio do patológico.
Um bom investigador tem que ser curioso. É ao mesmo tempo uma preciosidade, um valor e também uma boa bisbilhotice.
Por mais que apreenda com o que visiona, o facto de existir outro ser, desperta-lhe a curiosidade de observar e, associar essa vivência desconhecida, ao que já é do seu domínio.
Sentir o outro, é o fenómeno da interacção e, o saber que não se é único.
O nosso universo de conhecimentos, constrói-se na aprendizagem e na imitação, fazendo o que vê fazer, e aprendendo as coisas da vida. E a partir dai a evolução cognitiva ganha asas.
Os hábitos são apreendidos a partir do que vê fazer á sua volta, e que lhe são transmitidos de geração em geração.
O mundo é uma constante surpresa para cada ser humano, pois nunca se esgota e há sempre mais para descobrir.
É um laboratório de mil artifícios, de experiencias, e de sabedorias.
A terra, manifesta-se perante o ser humano, pela sua prodigalidade e beleza
Todo os dias, há coisas novas, por isso é fonte inesgotável de aprendizagem e, que só ao homem atento e capacitado pode surpreender.
Particularmente, a mim, surpreende-me a natureza e tudo o que dela emana.
O mar, o brilho do sol, as noites e os dias, as estações dos anos, e a história do mundo... e a capacidade do homem de se ultrapassar a si próprio e à sua inteligência.
Surpresa fico, não só com o agradavelmente positivo, mas também e infelizmente com o malévolo negativo,pois na amplitude do meu olhar visiono tudo o que a minha vista alcança,e é tão real como o mundo está cada vez mais abjecto inundado de tanto mal
As relações humanas deterioradas, o homem ser social, que não sobrevive sem o seu próximo, perde-se no emaranhado do seu narcisismo.
Auto confiança não se atinge porque se instala no ser humano o medo que ele próprio constrói.
O amor é uma utopia ,e por mais que se fale em amor, ele acaba por ser uma palavra sem significado, precisamente pelo uso e abuso de o tornar tão vulgarizado. Amor é demasiadamente importante, demasiado significativo, para ser tratado como o é hoje.
Também me surpreende cada vez mais, como a ambição do ser humano já não tem a mesma conotação, deteriorando-se nos seus objectivos.
O mundo avança de acordo com a ambição, mas essa ambição existente, apenas serve interesses individuais e não colectivos.
Faltam os homens de antanho, que se aventuravam ao mar desconhecido, para sentirem a verdadeira dimensão desse mundo. A génese ditava-lhe o seu aventureirismo e sempre fez dele um andarilho.Não que se tenham perdido esses valores mas extrapolaram-se.
As mudanças que se operam no quotidiano a partir do mundo que nos rodeia, o próprio homem, são uma fonte inesgotável de surpresas. Um dia nunca é igual ao outro, o passado já passou à história, ou ao esquecimento.
O presente, vive-se e nas suas nuances, e o futuro prognostica-se, mas nunca dá certo, porque ele tem os seus próprios segredos, que só são revelados na hora certa.
Fica-se estático perante as sucessivas alterações do mundo, e o que ele nos vai oferecendo de bom e mau.
Mais mal que bem nos tempos que correm.
Deus, que do nada fez esta obra maravilhosa que é o universo ,e a ofereceu ao homem, ser, por si também construído, que lhe deu livre arbítrio, para saber gerir-se.
Já sabia como ele era fraco, mas acreditou no seu potencial. Tocou-lhe com a sua graça. Preparou-lhe um paraíso mas ele preferiu o inferno das suas fraquezas.
Mas nada escapa ao grande olho divino.
Eu continuo na minha pequenez, extasiando-me com as coisas pequenas da natureza.
Perco-me ouvindo o trinado de um passarinho e, vendo uma flor a abrir as suas pétalas.
Mas maior êxtase é o milagre do nascimento, germe da multiplicação.
Aguardemos sempre o dia seguinte….e nesse voyeurismo, eu me maravilho, não num buraco de fechadura, mas sim, na amplidão do horizonte da minha curiosidade, de ser humano consciente, sem fronteiras nem barreiras, na liberdade do meu olhar, olhando para vêr a natureza no seu esplendor e, o homem na sua dignidade de ser.
De tta
30~08~09.
De acordo com as perspectivas, que o mundo nos oferece, construímos o nosso conhecimento. E para não nos sentirmos frustrados com o que não descobrimos é porque estávamos a dormir.
A curiosidade do homem não se esgota apenas no mundo visível que o rodeia,
atravessa fronteiras do invisível no seu imaginário e, nas suas previsões.
O mundo só por si, está tão presente á nossa frente. que só quem não quer enxergar não o vê.
Diz o velho ditado; só não vê, quem não quer vêr, ou quem é cego. Mas também há outro ditado que di; que vê mais o cego que o que tem visão.
Citando o voyeurismo, sobre o contexto do mote, opino: que este vêr, nada tem a vêr com o voyeur frustrado e insidioso patológico, olhar sem ser visto ,para ter prazeres, e conhecimentos do domínio do lascivo.
Não li o trecho de Marta Medeiros, não encontrei ,mas deduzo essa explanação.
Por natureza, o ser humano procura sempre mais, e mais além, é um incansável investigador ilimitado e um curioso nato.
A curiosidade é um bem se, a não ser deturpado, se não se situar no domìnio do patológico.
Um bom investigador tem que ser curioso. É ao mesmo tempo uma preciosidade, um valor e também uma boa bisbilhotice.
Por mais que apreenda com o que visiona, o facto de existir outro ser, desperta-lhe a curiosidade de observar e, associar essa vivência desconhecida, ao que já é do seu domínio.
Sentir o outro, é o fenómeno da interacção e, o saber que não se é único.
O nosso universo de conhecimentos, constrói-se na aprendizagem e na imitação, fazendo o que vê fazer, e aprendendo as coisas da vida. E a partir dai a evolução cognitiva ganha asas.
Os hábitos são apreendidos a partir do que vê fazer á sua volta, e que lhe são transmitidos de geração em geração.
O mundo é uma constante surpresa para cada ser humano, pois nunca se esgota e há sempre mais para descobrir.
É um laboratório de mil artifícios, de experiencias, e de sabedorias.
A terra, manifesta-se perante o ser humano, pela sua prodigalidade e beleza
Todo os dias, há coisas novas, por isso é fonte inesgotável de aprendizagem e, que só ao homem atento e capacitado pode surpreender.
Particularmente, a mim, surpreende-me a natureza e tudo o que dela emana.
O mar, o brilho do sol, as noites e os dias, as estações dos anos, e a história do mundo... e a capacidade do homem de se ultrapassar a si próprio e à sua inteligência.
Surpresa fico, não só com o agradavelmente positivo, mas também e infelizmente com o malévolo negativo,pois na amplitude do meu olhar visiono tudo o que a minha vista alcança,e é tão real como o mundo está cada vez mais abjecto inundado de tanto mal
As relações humanas deterioradas, o homem ser social, que não sobrevive sem o seu próximo, perde-se no emaranhado do seu narcisismo.
Auto confiança não se atinge porque se instala no ser humano o medo que ele próprio constrói.
O amor é uma utopia ,e por mais que se fale em amor, ele acaba por ser uma palavra sem significado, precisamente pelo uso e abuso de o tornar tão vulgarizado. Amor é demasiadamente importante, demasiado significativo, para ser tratado como o é hoje.
Também me surpreende cada vez mais, como a ambição do ser humano já não tem a mesma conotação, deteriorando-se nos seus objectivos.
O mundo avança de acordo com a ambição, mas essa ambição existente, apenas serve interesses individuais e não colectivos.
Faltam os homens de antanho, que se aventuravam ao mar desconhecido, para sentirem a verdadeira dimensão desse mundo. A génese ditava-lhe o seu aventureirismo e sempre fez dele um andarilho.Não que se tenham perdido esses valores mas extrapolaram-se.
As mudanças que se operam no quotidiano a partir do mundo que nos rodeia, o próprio homem, são uma fonte inesgotável de surpresas. Um dia nunca é igual ao outro, o passado já passou à história, ou ao esquecimento.
O presente, vive-se e nas suas nuances, e o futuro prognostica-se, mas nunca dá certo, porque ele tem os seus próprios segredos, que só são revelados na hora certa.
Fica-se estático perante as sucessivas alterações do mundo, e o que ele nos vai oferecendo de bom e mau.
Mais mal que bem nos tempos que correm.
Deus, que do nada fez esta obra maravilhosa que é o universo ,e a ofereceu ao homem, ser, por si também construído, que lhe deu livre arbítrio, para saber gerir-se.
Já sabia como ele era fraco, mas acreditou no seu potencial. Tocou-lhe com a sua graça. Preparou-lhe um paraíso mas ele preferiu o inferno das suas fraquezas.
Mas nada escapa ao grande olho divino.
Eu continuo na minha pequenez, extasiando-me com as coisas pequenas da natureza.
Perco-me ouvindo o trinado de um passarinho e, vendo uma flor a abrir as suas pétalas.
Mas maior êxtase é o milagre do nascimento, germe da multiplicação.
Aguardemos sempre o dia seguinte….e nesse voyeurismo, eu me maravilho, não num buraco de fechadura, mas sim, na amplidão do horizonte da minha curiosidade, de ser humano consciente, sem fronteiras nem barreiras, na liberdade do meu olhar, olhando para vêr a natureza no seu esplendor e, o homem na sua dignidade de ser.
De tta
30~08~09.