A minha Fé, a minha escrita, Eu...
Estou à beira do poema 2000 e uma doce sensação de inquietude tomou conta de mim.
É um marco na minha vida, é o alcançar o topo de uma montanha, mais uma que conquistei este ano, mas, como costumo dizer, depois de se alcançar o topo, é preciso continuar a subir.
E o que mais me alegra, é que penso serem dos melhores poemas que já escrevi, um sonho, mais um concretizado, o que é excelente para um devorador compulsivo de sonhos como eu...
Mudando um pouco de assunto...Já reli e corrigi a novela que tinha escrito em 2001 e 2004, e tirei dela imensas ilações:
Adoro a novela, por alguma coisa lhe peguei, porque acho que tem um enorme e belo potencial, mas...é se calhar a coisa mais triste que já escrevi, mais negra, e não escrevo algo tão sombrio desde 2004.
Coincidência ou não, depois de a escrever descobri Taizé.
Ou seja na minha vida há um antes e depois de Taizé: antes havia sombras, depois uma luz continua que me ilumina, que ilumina a minha escrita e ideias, ilumina a minha vida.
Já fui ateu, já fui agnóstico, sei o que é estar nessa pele, mas acreditem, que ter uma espiritualidade vincada só ajuda a vida de um ser.
Sou católico muito liberal, mas sou católico, acredito na palavra de Cristo, embora ache que ele era mortal, e que o seu papel imortal foi ter surgido com uma mensagem que daqui a mais 2000 anos será actual; acredito nas palavras da Igreja católica, mas com reservas.
Mas sem dúvida que sou um homem de Fé e a minha Igreja física ou está em Taizé ou em qualquer lugar onde sinta a presença de Deus.