ESTAMOS NA CONTRAMÃO.
Não sou uma cronista, entretanto alguns fatos, inspiram-me registrá-los.
Hoje vinha com uma amiga pela ponte Rio - Niterói a caminho de casa, um papo animado,sobre muitas coisas. Chovia muito e a carona foi providencial.
Vínhamos conversando animadíssimas, no meio de algumas risadas, muita brincadeira, porque onde estou, sempre está a diversão, posto que sou uma piadista e tudo é motivo para risos.
Falamos sobre vários assuntos, a voz ainda perfeita de Elza Soares que tocava no carro, emendamos falando de suas pernas também inteiras, até porque ela ainda faz o que deseja de sua voz.
Dizíamos de casamentos, criticamos o enlace a esta altura da vida. Pelo que percebi, formávamos uma tropa de choque contra o casamento. Já encenamos esta peça um dia e com, ou sem aplausos da plateia, não queremos vê-la de novo no palco.
Entretanto o que mais chamou minha atenção, foi quando começamos a falar sobre nosso País.
Minha amiga, é uma das pessoas mais lúcidas que conheço. Faz umas abordagens, que julgo as mais pertinentes sobre diversos assuntos. Tem sempre uma colocação pontual. Eu observo isso.
A de hoje, foi em relação às vergonhas, a que sujeitaram o povo brasileiro nos últimos dias. Sim, porque de pouca vergonha, andamos calejados. É subestimar a capacidade de compreensão, de inteligência, um acinte aos jornalistas capazes deste País.
É quase impossível educar filhos, dizer o que é certo ou errado, dizer que de trabalho honesto tem de se viver, que o estudo é o melhor caminho, que a decência e a honra são valores inabaláveis.
Quem segue estes preceitos, parece estar na contramão.
Os meios de comunicação de massa, nos desmentem a todo instante, quando revelam as falcatruas, os roubos, a desmoralização e como a maioria dos políticos é ordinária. Dá nojo.
Diante deste quadro, minha amiga me diz:
_ Elen, é isso ficar velha.
Velhice é isso, é quando nos lembramos dos ensinamentos dos nossos pais, da honra como legado familiar, dos valores morais pregados e absorvidos pelas famílias, da valorização e zelo pelo nome que se carrega.
Isso é que faz sentir-me envelhecida.
Passo para vocês. Reflitam sobre esta colocação dela, enquanto pedimos desculpas ao povo maranhense, que não merece ser conterrâneo de um Sarney.
Não sou uma cronista, entretanto alguns fatos, inspiram-me registrá-los.
Hoje vinha com uma amiga pela ponte Rio - Niterói a caminho de casa, um papo animado,sobre muitas coisas. Chovia muito e a carona foi providencial.
Vínhamos conversando animadíssimas, no meio de algumas risadas, muita brincadeira, porque onde estou, sempre está a diversão, posto que sou uma piadista e tudo é motivo para risos.
Falamos sobre vários assuntos, a voz ainda perfeita de Elza Soares que tocava no carro, emendamos falando de suas pernas também inteiras, até porque ela ainda faz o que deseja de sua voz.
Dizíamos de casamentos, criticamos o enlace a esta altura da vida. Pelo que percebi, formávamos uma tropa de choque contra o casamento. Já encenamos esta peça um dia e com, ou sem aplausos da plateia, não queremos vê-la de novo no palco.
Entretanto o que mais chamou minha atenção, foi quando começamos a falar sobre nosso País.
Minha amiga, é uma das pessoas mais lúcidas que conheço. Faz umas abordagens, que julgo as mais pertinentes sobre diversos assuntos. Tem sempre uma colocação pontual. Eu observo isso.
A de hoje, foi em relação às vergonhas, a que sujeitaram o povo brasileiro nos últimos dias. Sim, porque de pouca vergonha, andamos calejados. É subestimar a capacidade de compreensão, de inteligência, um acinte aos jornalistas capazes deste País.
É quase impossível educar filhos, dizer o que é certo ou errado, dizer que de trabalho honesto tem de se viver, que o estudo é o melhor caminho, que a decência e a honra são valores inabaláveis.
Quem segue estes preceitos, parece estar na contramão.
Os meios de comunicação de massa, nos desmentem a todo instante, quando revelam as falcatruas, os roubos, a desmoralização e como a maioria dos políticos é ordinária. Dá nojo.
Diante deste quadro, minha amiga me diz:
_ Elen, é isso ficar velha.
Velhice é isso, é quando nos lembramos dos ensinamentos dos nossos pais, da honra como legado familiar, dos valores morais pregados e absorvidos pelas famílias, da valorização e zelo pelo nome que se carrega.
Isso é que faz sentir-me envelhecida.
Passo para vocês. Reflitam sobre esta colocação dela, enquanto pedimos desculpas ao povo maranhense, que não merece ser conterrâneo de um Sarney.