Lendas e cinema
Uma das coisas que mais gosto é cinema. Em particular gêneros como ficção científica, e aventura. Passei sim um período ligado em filmes-cabeça; coisas de diretores como Ingmar Bergman, Pasolini, Antonioni e cinemas introspectivos de forma geral. Foi nesse período que passei a “acompanhar” o cinema mais de perto, testemunhando a ascensão da geração Spielberg, Lucas, Ridley Scott, Paul Verhoeven, James Cameron, após ter ficado fã do Kubrick. Hoje, tento acompanhar ainda uns novos como Peter Jackson, Tim Burton, irmãos Wachowski, Sam Mendes etc., porém um diretor para quem muita gente torce o nariz é com quem mais me identifico. Não porque ele seja assim uma... (vocês sabem, aquela marca de eletrodoméstico...) é que ele parece ter algumas coisas em comum comigo num quesito que poderíamos chamar de “místico”. É o Rolland Emmerich! Alemão de Stuttgart, radicado nos States, esse senhor parece ter a mesma mania de ficção científica e de dar ouvidos aos diálogos de Timeu e Crítias escritos por Platão que esse amigo de vocês aqui. Vi o trailer de 2012 antes de ver o filme “10.000 A.D.” Em ambos os trabalhos (a confirmar após a estréia de 2012) ele se refere ao continente desaparecido mencionado nos tais diálogos. Como toda pessoa normal, eu considerava toda essa estória uma lenda das mais “viajadas” até ler, meio que por acidente, um livreco de um pesquisador chamado Otto Mück; “O fim de Atlântida”. Pois é, além de acreditar em óvnis também admito a possibilidade de serem verdadeiras essas estórias pré-históricas e aí, é claro, tendo o Rolland como divulgador via filmes arrasa quarteirão... Evidentemente quem quiser ser contaminado é só ler primeiro o livro do Otto e depois ver os filmes do Rolland. Sejam bem-vindos!