QUANDO O AMOR ACONTECE
O discurso amoroso celebra raros encontros em nosso caminho. E reconhecemos os sinais destas letras afetivas na forma e conteúdo. Os sentidos semelhantes e ao mesmo tempo, originais.
Se você for abençoado, será fluente neste alfabeto impregnado de afeto, erotismo e cumplicidade, uma ou duas vezes na vida. Nada supera a intensidade do dialeto amoroso.
Amar assim é uma aventura complexa. Se fosse comum e possível em cada esquina, por que tantas lacunas no desejo?
Quem testemunha este dialeto terá a impressão de um amontoado de expressões desprovidas de nexo. Porém, quem ama o entende. E não falo apenas de apelidos carinhosos ou algumas expressões, mas de idéias, pensamentos, olhares e sinais compreensíveis apenas pelo casal.
O sentido parece existir antes mesmo de fazer sentido. Uma saudade prévia, que antecipa a possibilidade daquele encontro, habita o centro de muitas almas. Quando encontramos (se o destino nos abençoar) é quase um reconhecimento diante de alguém definitivo, ainda que não seja infinito.
E quando o amor acontece, o dialeto é criado. Outras letras te acolhem. Você se sente em casa. E esta sensação familiar é contrastada pelo novo. A certeza (e a vida é feita de tão poucas) de que nada daquilo foi vivido antes. E ainda que acabe (tudo encontrará um ponto final), terá valido a pena!
Para essas histórias, não há necessidade de platéia. Tente apenas não suspirar demais de saudade, se o teu dialeto não é falado há algum tempo. E agradeça em silêncio, esta alegria abençoada em estado de graça, caso o teu dialeto amoroso seja uma língua viva!
(*) Imagem: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
O discurso amoroso celebra raros encontros em nosso caminho. E reconhecemos os sinais destas letras afetivas na forma e conteúdo. Os sentidos semelhantes e ao mesmo tempo, originais.
Se você for abençoado, será fluente neste alfabeto impregnado de afeto, erotismo e cumplicidade, uma ou duas vezes na vida. Nada supera a intensidade do dialeto amoroso.
Amar assim é uma aventura complexa. Se fosse comum e possível em cada esquina, por que tantas lacunas no desejo?
Quem testemunha este dialeto terá a impressão de um amontoado de expressões desprovidas de nexo. Porém, quem ama o entende. E não falo apenas de apelidos carinhosos ou algumas expressões, mas de idéias, pensamentos, olhares e sinais compreensíveis apenas pelo casal.
O sentido parece existir antes mesmo de fazer sentido. Uma saudade prévia, que antecipa a possibilidade daquele encontro, habita o centro de muitas almas. Quando encontramos (se o destino nos abençoar) é quase um reconhecimento diante de alguém definitivo, ainda que não seja infinito.
E quando o amor acontece, o dialeto é criado. Outras letras te acolhem. Você se sente em casa. E esta sensação familiar é contrastada pelo novo. A certeza (e a vida é feita de tão poucas) de que nada daquilo foi vivido antes. E ainda que acabe (tudo encontrará um ponto final), terá valido a pena!
Para essas histórias, não há necessidade de platéia. Tente apenas não suspirar demais de saudade, se o teu dialeto não é falado há algum tempo. E agradeça em silêncio, esta alegria abençoada em estado de graça, caso o teu dialeto amoroso seja uma língua viva!
(*) Imagem: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net