VOU FALAR DE UM MOÇO DA PARAÍBA...

 

        “Quando não tinha nada, eu quis..

         Quando era ausência, esperei....

             Quando tive frio, tremi...

           Quando tive coragem, liguei....”

     Se minhas informações estão corretas, Francisco César Gonçalves nasceu numa cidade chamada Catolé do Rocha que, se também não estiver enganado, fica na Paraíba.

     Ele é cantor, compositor e além de também ser jornalista, só que para alegria de inúmeros fãs, dedicou-se muito mais à música..

    Alguns artistas conhecidos e famosos já gravaram várias de suas composições e, sem nenhuma dúvida ele é mais um dos grandes compositores brasileiros de enorme talento.

    Estou tocando neste assunto porque hoje pela manhã, ao ligar o radio do carro ouvi essa linda música de autoria e na voz melodiosa desse paraibano, que está radicado há muito tempo em São Paulo. Adoro esta música. Não sei explicar bem o porquê, mas adoro essa música.

    Abri esta crônica com os seus primeiros versos e relembro mais alguns, também, muito lindos:

          “Quando chegou a carta, eu abri,

             Quando ouvi Prince, dancei,

           Quando o olho brilhou, entendi,

               Quando criei asas, voei...”

    É possível que um ou dois da minha meia dúzia de leitores não conheça a música e muito menos tenha ouvido falar do seu autor e intérprete. Isso é absolutamente natural, pois nem todo mundo tem o mesmo gosto.

   Aliás, sei que é um enorme atrevimento da minha parte escrever alguns textos em que tenho a ousadia de comentar, se bem que timidamente, minhas opiniões e gosto musical. Mas sabe qual é o problema ?

    É que  adoro música ! Boa música, quero dizer ! E aqui no Brasil, nos quatro cantos deste enorme país existem compositores e cantores extraordinários, de talento indiscutível e alguns deles me surpreendem pelo fato de não serem considerados fenômenos além de um merecido reconhecimento a nível mundial.

    Esse moço a que me refiro tem inúmeras composições e o que mais me agrada é que ele escreve muito do jeito que eu gosto, simples, muito simples e praticamente sem palavras rebuscadas e complicadas, dessas que justificam ter o dicionário do Aurélio na nossa estante.

   Não sou entendido em música, apenas sou apaixonado por música. Não sou romântico, mas gosto de ler e escutar palavras bonitas, sinceras, sensíveis e porque não dizer, apaixonadas e apaixonantes.

     A música prossegue assim;

         “Quando me chamou, eu vim,

         Quando dei por mim, tava aqui,

          Quando lhe achei, me perdi,

         Quando vi você, me apaixonei...”

    A música prossegue e termina com alguns refrões que em absoluto interferem na beleza dos versos e na linha melódica. Tudo muito simples , tudo muito lindo.

    Não sei se a esta altura da crônica minha meia dúzia de leitores está rindo, cochilando ou estranhando que eu dedique meu tempo a uma pessoa que não é esteticamente bonita, nem chama a atenção, não nasceu no Rio e nem em São Paulo.

    Mas o que importa é que este compositor, este poeta, tem uma obra maravilhosa e que vale a pena ser visitado.

   Não me perguntem quantos discos ele vendeu que não saberei dizer. Eu tenho esta musica gravada.

   Me perdoem pelo atrevimento em tornar publico meu gosto e enorme simpatia por uma linda música, com versos profundos, sensíveis, simples e sinceros. O que posso fazer ? Eu sou assim, acho difícil mudar !

    Ah, antes que me esqueça, o talentoso Francisco César Gonçalves é conhecido no mundo musical como “Chico César” e esta música, esta pérola, este verdadeiro poema musicado chama-se : “À primeira vista !”.....




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(.....imagem google.....)

WRAMOS
Enviado por WRAMOS em 22/08/2009
Reeditado em 18/02/2013
Código do texto: T1768222
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