Um caso de Educação de Trânsito na prática, em Goiânia
Rapidinhas, I - Um caso de educação de trânsito, na prática, em Goiânia.
O tráfego de veículos automotores é causa de dezenas de milhares de mortes e, um outro número de invalidez provisórias ou, permanentes.
Todos os especialistas envolvidos que o combate desse morticinio gerado por um sistema anárquico envolve a fiscalização e a educação para o trânsito. Mas, uma série de outros aspectos estão envolvidos, que vai do planejamento das cidades e vias de tráfego até a forma de atuação dos agentes fiscalizadores do trânsito.
Por força das circunstâncias em Goiânia e Goiás, o trânsito de veículos é fiscalizado, na maior parte das cidades, pela Polícia Militar, que exerce por delegação, tal papel.
Deixando à parte a forma de atuação da PM, quero falar do exemplo que ela dá aos condutores de veículos, pela forma com que os policiais conduzem suas viaturas pelas ruas da cidade.
Comecemos pelo básico: nenhum policial militar (ou civil) utiliza cinto de segurança. Em momento algum.
Os braços dos policiais estão sempre fora da cabine do veículo. A utilização de sinais sonoros simplesmente para obter a vantagem da pista livre para trafegar, é constante.
E, no momento em que as viaturas são acionadas, os policiais tem o costume de bater com os braços na lataria do veículo e, por vezes, armas de fogo, no intuito de constranger os condutores de outros veículos a lhes abrir passagem, de qualquer maneira.
Mas, é no estacionamento de seus veículos que os policiais militares demonstram como os agentes do Estado (que compele o cidadão comum ao cumprimento da Lei com o concurso de todos os instrumentos que possui, inclusive a força policial) demonstram todo o seu autoritarismo e, incapacidade de compreensão do seu grave papel, cuja parte importante é o comportamento - que, afinal de contas, também educa o cidadão: colocam as viaturas sobre calçadas, canteiros de jardins, praças e, ilhas das ruas e avenidas, boa parte das vezes com metade do veículo avançando para a via de trânsito até em locais de estacionamento proibido.
Essa deve ser a tal da Educação de Trânsito, da qual nos falam as campanhas de trânsito, colocadas em prática pelos agentes das autoridades resonsáveis!